MÚSICA

Festival de Jaz Manouche de Piracicaba reúne fãs de música e dança no Engenho Central

Tradicional, evento reuniu artistas brasileiros e da América Latina para celebrar um dos estilos musicais mais populares e complexos do mundo

Por Roberto Gardinalli | 20/08/2023 | Tempo de leitura: 2 min
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br

Claudinho Coradini/JP

O Engenho Central de Piracicaba recebeu, no sábado e domingo, o 9° Festival de Jazz Manouche. O evento reuniu nomes do estilo, um dos mais tradicionais e complexos da música mundial, e contou com artistas brasileiros e estrangeiros, de toda a América Latina.

De acordo com o guitarrista e organizador do festival, José Fernando Seifarth, a realização do evento em uma área histórica, como o Engenho é um privilégio. O evento já é tradicional no calendário cultural da cidade. “Nós começamos em 2013, e, agora, completamos dez anos. Interrompemos na pandemia, infelizmente, por isso estamos na nona edição. Mas já são dez anos de festival”, disse. “É um privilégio fazer esse festival de jazz numa área tão bonita como essa do Engenho Central, e nós tivemos uma parceria com a Secretaria de Cultura do município de Piracicaba”, completou.

Além de música, o festival reuniu espetáculos de dança e jam sessions no Teatro do Engenho, como parte da programação. O Festival de Jazz Manouche de Piracicaba foi realizado pela primeira vez em 2013 e, em seguida, chegou a Campinas e a São Paulo, quando o Bourbon Street Music Club sediou a primeira edição paulistana do festival. Na segunda edição do evento piracicabano, em 2014, o movimento passou a chamar a atenção no exterior, conquistando a presença de grandes artistas internacionais, como Richard Smith (Reino Unido) e Dario Napoli (Itália), o que possibilitou um intercâmbio com expoentes nacionais do estilo.

O festival continuou a ser realizado ao longo dos anos. Em 2018 foi realizada a primeira edição dedicada a artistas da América do Sul, que reuniu, na época, a participação de representantes da Argentina, Chile, Colômbia e Equador. O evento passou por um hiato durante a pandemia e, em 2022, recebeu Alma Nouche, Bina Coquet & Florian Cristea, com Danilo Vianna, Nando Vicencio e Fernando Seifarth, Marcos Moraes, Alessandro Penezzi, Sandro Haick, com participação de Julia Simões, Hot Club de Piracicaba e Lu Garcia, com participação de Renata Meireles e Guilherme Ribeiro (dança).

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