PERIGO

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Piracicaba registra 43 acidentes com taturanas; há risco de envenenamento

Piracicaba registra 43 acidentes com taturanas; há risco de envenenamento

A Vigilância Epidemiológica informou que registrou 43 acidentes com lagartas em Piracicaba neste ano ante os 21 acidentes em 2022

A Vigilância Epidemiológica informou que registrou 43 acidentes com lagartas em Piracicaba neste ano ante os 21 acidentes em 2022

Por Beto Silva | 22/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Por Beto Silva


22/05/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta a população sobre envenenamento por acidente com taturana. A pessoa que entra em contato com o animal pode desenvolver um quadro hemorrágico grave. Nesse caso, ela precisa receber o soro antilonômico em até 12 horas após o início da intoxicação para obter os melhores resultados. Em Piracicaba, o soro está disponível na Santa Casa, segundo informou a Secretaria de Saúde. A pasta registrou 685 casos relacionados ao fato nos últimos cinco anos, mas nenhum óbito decorrente desse tipo de envenenamento nos últimos 15 anos. Em Piracicaba, o número de ocorrências mais que dobrou no comparativo dos dois últimos anos. A Vigilância Epidemiológica informou que registrou 43 acidentes com lagartas em Piracicaba neste ano ante os 21 acidentes em 2022. Não há registro de óbito.

Segundo o doutor Gilson Ruivo, coordenador Médico da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional do Vale do Paraíba (Taubaté/SP), é preciso tomar alguns cuidados para evitar esse tipo de acidente, especialmente “ao coletar frutas no pomar, realizar atividades de jardinagem ou em qualquer outro ambiente silvestre, observar bem o local, troncos, folhas e gravetos antes de manuseá-los, fazendo sempre o uso de luvas. Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como compressas frias ou geladas. No caso de suspeita de acidente com taturana, o paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo, para que o profissional de saúde avalie a necessidade de administração do soro antilonômico (SALon)”.

Acidentes com lagartas são um problema de saúde pública, com 42 mil casos registrados todos os anos no país. A taturana é uma lagarta da espécie Lonomia obliqua, natural de países como Brasil, Uruguai e Argentina. Envolvendo apenas essa espécie, foram 42.264 acidentes entre 2007 e 2017, sendo 248 casos graves e cinco mortes.

Comparativamente, o número de casos no estado de São Paulo é baixo em relação ao resto do país, mas os números dos primeiros três meses de 2023 já representam mais de 70% do total do ano passado. Assim, é recomendado ficar em alerta em regiões arborizadas onde a taturana pode estar presente, especialmente nos meses entre novembro e abril, quando o animal aparece mais.

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta a população sobre envenenamento por acidente com taturana. A pessoa que entra em contato com o animal pode desenvolver um quadro hemorrágico grave. Nesse caso, ela precisa receber o soro antilonômico em até 12 horas após o início da intoxicação para obter os melhores resultados. Em Piracicaba, o soro está disponível na Santa Casa, segundo informou a Secretaria de Saúde. A pasta registrou 685 casos relacionados ao fato nos últimos cinco anos, mas nenhum óbito decorrente desse tipo de envenenamento nos últimos 15 anos. Em Piracicaba, o número de ocorrências mais que dobrou no comparativo dos dois últimos anos. A Vigilância Epidemiológica informou que registrou 43 acidentes com lagartas em Piracicaba neste ano ante os 21 acidentes em 2022. Não há registro de óbito.

Segundo o doutor Gilson Ruivo, coordenador Médico da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional do Vale do Paraíba (Taubaté/SP), é preciso tomar alguns cuidados para evitar esse tipo de acidente, especialmente “ao coletar frutas no pomar, realizar atividades de jardinagem ou em qualquer outro ambiente silvestre, observar bem o local, troncos, folhas e gravetos antes de manuseá-los, fazendo sempre o uso de luvas. Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como compressas frias ou geladas. No caso de suspeita de acidente com taturana, o paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo, para que o profissional de saúde avalie a necessidade de administração do soro antilonômico (SALon)”.

Acidentes com lagartas são um problema de saúde pública, com 42 mil casos registrados todos os anos no país. A taturana é uma lagarta da espécie Lonomia obliqua, natural de países como Brasil, Uruguai e Argentina. Envolvendo apenas essa espécie, foram 42.264 acidentes entre 2007 e 2017, sendo 248 casos graves e cinco mortes.

Comparativamente, o número de casos no estado de São Paulo é baixo em relação ao resto do país, mas os números dos primeiros três meses de 2023 já representam mais de 70% do total do ano passado. Assim, é recomendado ficar em alerta em regiões arborizadas onde a taturana pode estar presente, especialmente nos meses entre novembro e abril, quando o animal aparece mais.

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