Falar que "você deve juntar dinheiro e começar a investir", "você deve formar sua reserva de emergência", blá blá blá, é essencial. Porém, que ferramenta eu uso para conseguir juntar alguma grana?
A melhor ferramenta, na minha opinião, se chama Orçamento. Essa prática desenvolvida na Idade Média, na época dos Regimes Feudais, é, ainda hoje, uma das ferramentas mais úteis de Planejamento Financeiro que existem.
Um Orçamento consiste, basicamente, em listar as entradas e saídas de capital durante um determinado período. Para o Orçamento Familiar, podemos trabalhar em uma janela mensal, pois a grande maioria das remunerações tem um intervalo de 30 dias de uma para outra.
Tudo que for "entrada" de capital, remeterá às receitas e será, portanto, POSITIVO no orçamento. Tudo que for "saída" de capital, remeterá às despesas e será, portanto, NEGATIVO.
Seguem dois exemplos, ambos com mesmas receitas. O indivíduo ganha R$ 5.000,00 de salário mais R$ 1.000,00 de aluguel de um imóvel de sua propriedade.
O primeiro indivíduo tem um orçamento PRÓSPERO, pois mesmo após de pagos todos seus custos, teve sobra de capital:
Esse formato de orçamento é bacana, pois ajuda a ver para onde está indo o dinheiro. Por exemplo, sabemos que essa pessoa gasta 4,83% das entradas mensais com TELEFONE.
Para chegar nesse valor a conta é:
Entradas = 6000
Telefone = 290
PESO % = (290/6000) x 100 = 4,83%
Sabemos que todas as despesas representam um total de 27,32% das receitas, então tá tudo bem! Essa pessoa gasta MENOS do que ganha. Logo, está apta a separar parte desse saldo para Investimentos, por exemplo.
No exemplo 2, a figura é outra:
Essa pessoa, porém, não tem um orçamento próspero. Gasta 35,67% além do que ganha e fecha o mês no negativo. Parece OK gastar 75,83% do que se ganha em Restaurantes?
Por isso é importante fazer o orçamento.
