LITERATURA

Dois escritores do Vale do Paraíba vencem o Prêmio Jabuti 2025

Por Da redação | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Daniel Munduruku e André Kondo venceram em suas categorias
Daniel Munduruku e André Kondo venceram em suas categorias

Dois escritores do Vale do Paraíba venceram em suas categorias na 67ª edição do Prêmio Jabuti, um dos mais prestigiados e reconhecimentos da literatura brasileira. André Kondo e Daniel Munduruku foram os premiados da região.

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Outros dois escritores do Vale também estavam concorrendo, mas não venceram em suas categorias: Tiago Feijó e o fotógrafo Ricardo Martins.

A cerimônia que revelou os vencedores aconteceu nessa segunda-feira (27), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A edição deste ano recebeu 4.530 inscrições de obras nacionais.

O premiado escritor Daniel Munduruku, representante do povo Munduruku e residente em Lorena, venceu na categoria de livro Infantil com o livro 'Estações' (Editora Moderna), em coautoria com a ilustradora Marilda Castanha.

A obra, que aborda os ciclos de tempo da vida e da natureza, soma-se aos mais de 65 títulos publicados pelo autor, que é professor com formação em Filosofia, História e Psicologia. Munduruku já conquistou o Jabuti por duas vezes (2005 e 2017) e foi o primeiro indígena eleito para a APL (Academia Paulista de Letras).

O melhor livro na categoria Juvenil foi 'O Silêncio de Kazuki' (Telucazu Edições), do escritor e editor André Kondo, 50 anos. Ilustrada por Alessandro Fonseca, a obra fala da relação de pai e filho e a busca por reconciliação em meio a uma situação de doença grave.

Residente em Taubaté, Kondo deixou a carreira em Administração para seguir o sonho de ser escritor. Foi a segunda vez que ele foi finalista do Jabuti, a primeira em 2015. Ele, que é autor de 19 títulos e conquistou mais de 300 premiações, ressalta a importância da “reaproximação familiar e o poder transformador da escrita”.

O professor e escritor Tiago Feijó, de 42 anos, foi finalista na categoria Contos com o livro 'Breve inventário de pequenas solidões' (Editora Penalux). Quem venceu nessa categoria foi o livro "Dores em salva", de Elimário Cardozo, da Editora Patuá.

Ricardo Martins, fotógrafo e documentarista de 51 anos, natural de São José dos Campos e morador de Ubatuba, concorreu na categoria Artes com o livro 'Os últimos filhos da floresta' (Editora Nômades). A obra é um registro fotográfico de sua incursão pela Amazônia e retrata a vida do povo Yanomami.

A categoria foi vencida pela obra "Thomaz Farkas, todomundo", de Juliano Gomes, Kiko Farkas, Rosely Nakagawa e Sergio Burgi (organizadores), publicado pela Editora Instituto Moreira Salles.

Veja todos os vencedores do Prêmio Jabuti 2025

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