MORTE DE FRANCISCO

Em última mensagem, papa fez apelo pela paz e o desarmamento

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução / Vaticano
Papa Francisco morreu aos 88 anos
Papa Francisco morreu aos 88 anos

O papa Francisco fez um apelo pela paz e o desarmamento no mundo em sua última mensagem antes de morrer, na manhã desta segunda-feira (21), aos 88 anos. O anúncio da morte do pontífice foi dado diretamente da Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, pelo camerlengo da Igreja, o cardeal Joseph Farrell.

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Em sua última mensagem, o papa fez seus apelos pela paz, que “não é possível sem um verdadeiro desarmamento”. O pedido do pontífice foi para que os recursos disponíveis sejam utilizados para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento. “Estas são as ‘armas” da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte”, afirmou.

Nesse domingo (20), Francisco apareceu na sacada da Basílica de São Pedro para a mensagem de Páscoa Urbi et Orbi, deixando sua última mensagem para a Igreja e o mundo.

O texto foi lido pelo monsenhor Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, e ressaltou a Páscoa como festa da vida.

“Cristo ressuscitou! Neste anúncio encerra-se todo o sentido da nossa existência, que não foi feita para a morte, mas para a vida. A Páscoa é a festa da vida! Deus criou-nos para a vida e quer que a humanidade ressurja! Aos seus olhos, todas as vidas são preciosas! Tanto a da criança no ventre da mãe, como a do idoso ou a do doente, considerados como pessoas a descartar num número cada vez maior de países”, diz a mensagem do papa.

Francisco também falou sobre a violência no mundo. “Quanta violência vemos com frequência também nas famílias, dirigida contra as mulheres ou as crianças! Quanto desprezo se sente por vezes em relação aos mais fracos, marginalizados e migrantes!”, afirmou o papa.

“Neste dia, gostaria que voltássemos a ter esperança e confiança nos outros” e “a ter esperança de que a paz é possível!”

O papa elencou os vários países e regiões em conflito, a partir da Terra Santa, onde este ano católicos e ortodoxos celebram a Páscoa juntos, manifestando preocupação com o crescente clima de antissemitismo e definindo como “dramática e ignóbil” a situação humanitária em Gaza.

“Que o princípio da humanidade nunca deixe de ser o eixo do nosso agir quotidiano. Perante a crueldade dos conflitos que atingem civis indefesos, atacam escolas e hospitais e agentes humanitários, não podemos esquecer que não são atingidos alvos, mas pessoas com alma e dignidade”, disse Francisco em sua última mensagem.

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