
Uma família da zona sul de São José dos Campos vive um drama com seu animal de estimação, um cachorro da raça Pit Monster (Brazilian Monster) de 3 anos e 3 meses que luta pela vida internado em uma clínica veterinária.
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Odin começou a passar mal após comer pedaços de um osso suíno (fêmur) desidratado, comprado em um pet shop de São José dos Campos no dia 6 de abril. Depois de um tempo, o cachorro regurgitou e vomitou dois pedaços do osso.
“Fui até a casa dele e só tinha lasca do osso. Ele comeu uma parte e parou. O certo do osso não é quebrar, mas derreter”, disse Helen Cristina da Silva, técnica de enfermagem e tutora do animal.
“Ele é um cachorro muito forte e observamos. No dia seguinte, ele estava meio estranho. Mas ele ainda não tinha evacuado. Ele começou a ficar amuado e sem vontade. Já estava sentindo a dor. Ele começou a mancar. Ele estava estranho”, contou a tutora.
Odin foi piorando e ficando muito franco. A família resolveu levá-lo ao veterinário. Lá, ele vomitou mais um pouco e soltou uma bolinha de fezes endurecida.
Um ultrassom mostrou que ele tinha um conteúdo de cerca de 2 centímetros no intestino, além do estômago muito cheio, com comida, que não conseguia ser dissolvida. Havia pedaços de osso no intestino do animal.
Helen disse que o veterinário passou laxante e remédio para dor. Mas o cão continuou estranho e com dor, sem melhorar. Outro exame revelou que o osso impedia a digestão normal da ração no estômago do animal, que ficou como se estivesse calcificada.
“O líquido do estômago ressecou e não conseguia digerir o osso. Ele precisava de cirurgia, com custo alto, e conseguimos o dinheiro”, disse Helen.
UTI.
Os exames mostraram que Odin tinha uma massa endurecida que não conseguia ser evacuada, além de pontas de osso que laceraram o intestino. O cachorro havia perdido dois quilos e só restava a cirurgia, que foi feita em 8 de abril.
No entanto, o que era para ser o início da recuperação e o alívio dos tutores aumentou ainda mais o drama. Odin não melhorou após a operação e precisou de duas transfusões de sangue. No último domingo, ele foi internado na UTI e precisou ser entubado.
O animal segue na UTI desde o dia 14 e está com soro de hidratação. Helen disse que ele conseguiu comer um pouco, mas segue com muita inflamação. “Ontem ele foi entubado no final da tarde e precisou de medicação de alto custo. Vamos esperar a resposta do organismo dele. Ele corre risco de morrer”, disse ela.
A família já gastou cerca de R$ 30 mil com o tratamento do cachorro, para salvar a vida de Odin. Para arcar com os altos custos, eles lançaram uma vaquinha para quem puder contribuir. Os valores podem ser enviados por meio da chave Pix (12) 98800-3418, em nome de Helen Cristina da Silva.
“Quem puder nos ajudar com qualquer quantia ou até mesmo compartilhando já estará nos ajudando de todo o coração. Estamos lutando contra o tempo. Sabemos que o melhor a ser feito vai ser feito”, diz a postagem dos tutores.