CRIME

Mulher passa 11 horas de terror nas mãos de estuprador no Vale

Por Leandro Vaz | Cruzeiro
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Caso foi registrado pela Polícia Civil
Caso foi registrado pela Polícia Civil

Um homem de 54 anos foi preso em flagrante suspeito de manter uma mulher em cárcere privado e submetê-la a agressões físicas e violência sexual em Cruzeiro. A vítima, uma faxineira de 50 anos, conseguiu escapar após cerca de 11 horas de sequestro e procurou ajuda na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).

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Segundo o boletim de ocorrência, a mulher relatou que foi abordada na noite de segunda-feira (14), após encerrar um dia de trabalho no bairro Regina Célia. Ela foi chamada por um homem conhecido, que lhe ofereceu um suposto serviço de faxina em um imóvel na rua Doná Nicota Fortes, na Vila Ana Rosa. No entanto, ao chegar ao local, a vítima percebeu que a casa estava em condições precárias e aparentava estar abandonada.

Ao tentar sair, foi violentamente puxada pelos cabelos, jogada em um cômodo com um colchão no chão e, a partir de então, submetida a diversas formas de violência. O agressor a amarrou com cordas elásticas, a manteve nua sob ameaças de morte — inclusive contra seus filhos — e a forçou a praticar sexo oral. As agressões incluíram socos no rosto e golpes com o cabo de uma foice, encontrada posteriormente na cena do crime.

A mulher conseguiu escapar por volta das 5h da manhã de quarta-feira (16), quando o suspeito se distraiu após a chegada do irmão. Ela correu para a casa de uma conhecida, onde recebeu abrigo, roupas e cuidados. Mesmo temendo novas ameaças, decidiu procurar a polícia.

Em diligência, os policiais civis localizaram o homem dormindo no interior do imóvel citado. No local, foram encontradas uma bolsa com pertences da vítima e a foice usada nas ameaças. O suspeito foi detido e conduzido à delegacia, onde teve a prisão em flagrante ratificada.

A vítima foi encaminhada para exames periciais e acompanhamento médico. O caso foi registrado como estupro, sequestro, cárcere privado, ameaça e lesão corporal — todos com agravantes previstos na legislação por terem sido cometidos contra mulher em razão de seu gênero.

A Polícia Civil segue com a investigação e orientou a vítima sobre os prazos legais para eventual representação criminal.

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