MORTE

Motorista diz ter visto 'vulto' em acidente com morte de joseense

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Francini Batista Rodrigues Marcondes
Francini Batista Rodrigues Marcondes

O motorista do ônibus que tombou na madrugada de terça-feira (9) em Araguari (MG) afirmou à polícia ter visto um "vulto" antes de perder o controle do veículo. Onze pessoas morreram no acidente. Entre as vítimas está uma joseense de 42 anos, Francini Batista Rodrigues Marcondes, moradora do bairro Dom Pedro II.

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O condutor, de 58 anos, relatou que avistou um vulto enquanto dirigia, tentou frear, mas acabou perdendo o controle do ônibus, que tombou na sequência. Ele prestou depoimento à Polícia Civil na noite do mesmo dia e foi liberado em seguida. Com 32 anos de profissão, ele declarou nunca ter se envolvido em um acidente grave. Trabalha na empresa há quatro anos e fazia a rota semanalmente.

A Polícia Civil segue investigando as causas do acidente. Um relatório final deve ser concluído em até 30 dias, mas, segundo a corporação, as investigações já estão em estágio avançado.

Francini era advogada e conhecida por sua atuação como líder comunitária na Associação de Moradores do bairro. Descrita como uma pessoa prestativa e autêntica, ela deixa a mãe, Marizelaine, e um filho de 15 anos, Enzo. Ela voltava de Anápolis (GO), de onde partiu o ônibus da empresa Real Expresso com destino a São Paulo (SP).

O acidente ocorreu por volta das 3h40, quando o motorista perdeu o controle do veículo próximo ao trevo de Queixinho, no sentido de Tupaciguara. O ônibus tombou e foi arrastado pela pista. Das 53 pessoas a bordo, 11 morreram e dezenas ficaram feridas — ao menos cinco em estado grave. Segundo o Samu, muitas vítimas foram arremessadas para fora do ônibus, e há suspeita de que algumas não utilizavam o cinto de segurança.

O local do acidente é considerado de boa visibilidade, embora esteja situado em uma curva. A perícia da Polícia Civil trabalha para esclarecer os fatores que contribuíram para o tombamento.

Até a tarde desta quarta-feira (9), o corpo de Francini permanecia em Araguari. O atestado de óbito já havia sido emitido, e a liberação do corpo estava prevista para ocorrer durante a madrugada ou na manhã de quinta-feira (10).

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