BLINDAGEM

Na Câmara de São José, governo barra 4 requerimentos da oposição

Por Sessão Extra | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Cleverson Nunes/CMSJC
Plenário da Câmara de São José dos Campos
Plenário da Câmara de São José dos Campos

Requerimentos
Aproveitando o fato de ter maioria na Câmara de São José dos Campos, a base aliada ao governo Anderson Farias (PSD) conseguiu rejeitar nessa terça-feira (8) um total de quatro requerimentos da oposição que cobravam informações da Prefeitura.

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A favor
Dos 21 vereadores, nove votaram a favor dos requerimentos: Amélia Naomi (PT), Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Lino Bispo (PL), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL). Todos esses parlamentares são da oposição.

Contra
Outros 11 vereadores votaram contra os requerimentos: Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Rogério do Acasem (PP), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luis (PSD). O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), que também é da base governista, votaria apenas em caso de empate.

Obra
No primeiro requerimento, Juliana Fraga cobrava informações sobre a obra da Efeti (Escola de Formação em Tempo Integral) Dom Pedro, como: o motivo da interrupção da obra; a data prevista para a retomada dos trabalhos; e o novo prazo para conclusão da obra.

Hospital
No segundo requerimento, Thomaz Henrique pedia informações sobre as obras do Hospital de Retaguarda. Segundo o vereador, o serviço estaria parado desde dezembro de 2024.

Árvores
No terceiro requerimento, Fernando Petiti solicitava o "número de árvores cuja supressão já foi autorizada por laudos técnicos, mas que ainda não foram efetivamente removidas".

UPA
No quarto requerimento, Sérgio Camargo pedia informações sobre a execução do contrato com o Cejam (Centro de Estudo e Pesquisas Dr. João Amorim), responsável pela gestão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Alto da Ponte.

Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.

Balanço
Apenas em 2023, a base aliada ao governo Anderson na Câmara barrou 182 requerimentos que cobravam informações da Prefeitura. Em 2024, a blindagem deixou de ser adotada a partir de agosto, quando a oposição passou a ter mais cadeiras. No início de 2025, com a bancada governista retomando a maioria, a manobra voltou a ser aplicada.

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