INVESTIGAÇÃO

Quem matou Márcia? Foi assassinada no Vale na saída da faculdade

Por Da redação | Pindamonhangaba
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
A recepcionista Márcia Regina da Conceição
A recepcionista Márcia Regina da Conceição

Quem matou Márcia?
A recepcionista Márcia Regina da Conceição foi encontrada morta cerca de 20 horas após desaparecer no Vale do Paraíba, quando saiu do trabalho, em uma faculdade de Pindamonhangaba, e não foi mais vista com vida. O corpo foi achado em um ribeirão de Guaratinguetá, na tarde desta última terça-feira (18), com marcas de perfurações no pescoço, provocadas por arma branca. O caso é investigado pela polícia.

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Márcia foi vista pela última vez às 22h24 de segunda-feira (17), quando deixou o trabalho, e seguiria para o ponto de ônibus, como fazia rotineiramente. No entanto, ela desapareceu. Às 0h28 de terça, o filho de Márcia recebeu uma mensagem enviada pelo celular da mãe, informando que chegaria tarde. No entanto, o filho estranhou a escrita da mensagem, que era diferente da usada pela mãe.

A família iniciou as buscas por Márcia e o caso foi registrado pela polícia. O corpo foi achado às 18h30 de terça em um ribeirão sob uma ponte na Estrada da Água Branca, no bairro Pedrinha, em Guará. Márcia vestia calça jeans e blusa azul e havia marcas de sangue sobre a ponte, indicando que o corpo pode ter sido arremessado no ribeirão após a agressão. A perícia analisou a cena do crime.

O corpo foi identificado na manhã desta quarta-feira (19), no IML (Instituto Médico Legal), pelo irmão de Márcia. Ela era recepcionista de uma faculdade em Pinda e moradora do bairro Vale das Acácias, no distrito de Moreira César.

Investigação.

A Polícia Civil analisa algumas hipóteses para esclarecer o caso. De que a vítima mantinha um relacionamento com um homem que afirmou não ter tido contato com ela no dia do desaparecimento. A análise da mensagem enviada ao filho levanta suspeitas de que tenha sido escrita por outra pessoa. A polícia já solicitou a quebra de sigilo telefônico da vítima para rastrear seus últimos contatos e mensagens.

Marcas de sangue na ponte sugerem que a vítima foi atacada antes de ser jogada no ribeirão. O local é de difícil acesso e pouco movimentado à noite, o que dificulta a obtenção de testemunhas.

Os investigadores agora aguardam o resultado da perícia para determinar a hora exata da morte, se houve luta corporal e se a vítima sofreu outros tipos de agressão antes de ser jogada no ribeirão.

A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque-Denúncia (181) e que qualquer informação sobre o caso pode ser crucial para o andamento das investigações.

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