DRAMA FAMILIAR

Encontrada viva em Taubaté, Lúcia foi jogada na rua, diz família

Por Xandu Alves | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Lúcia veio de Fortaleza para Taubaté
Lúcia veio de Fortaleza para Taubaté

Lúcia de Fátima Alves, de 58 anos, veio de Fortaleza (CE) para Taubaté sem avisar a família na esperança de encontrar o amor. Segundo uma sobrinha, ela saiu de Fortaleza para vir morar com uma pessoa que conheceu pela internet.

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Lúcia estava sumida desde 12 de fevereiro, após viajar mais de 3.000 km do Ceará para o Vale do Paraíba. A família conseguiu confirmar que ela foi encontrada com vida no último final de semana, mas a situação não é nada boa.

“Ela está dormindo na rua”, disse a sobrinha de Lúcia, que tenta levar a tia de volta para Fortaleza. O principal entrave é o dinheiro, além da condição de saúde de Lúcia, que precisa tomar remédios controlados regularmente.

A sobrinha contou que Lúcia morou com a mulher que conheceu pela internet por dois dias, em Taubaté, mas foi colocada para fora de casa após desentendimentos.

“Dois dias depois a mulher botou ela para fora de casa, porque ela falou alguma coisa alterada e a dona da casa não quis saber. Minha tia toma medição controlada e, nesse dia, ela não tomou, aí ela colocou minha tia para fora de casa”, disse a sobrinha.

Sem dinheiro.

Lúcia também teria gastado o pouco dinheiro que tem na casa dessa mulher, comprando materiais e alimentos, e agora está em situação de rua. “Ela está no bairro Cecap, dormindo na rua. Estou correndo atrás para ver se consigo trazê-la para Fortaleza”, disse a sobrinha.

Antes da confirmação de que Lúcia está viva, quando ainda estava desaparecida, a família recebeu mensagens de áudio, todas com vozes masculinas, pedindo dinheiro por meio de Pix para supostamente ajudar Lúcia, o que preocupou a família. Uma foto dela com os dentes quebrados e o olho roxo também aumentou a tensão sobre a situação de Lúcia em Taubaté.

Agora, a sobrinha disse que pretende pedir ajuda da Prefeitura de Taubaté para tentar repatriar a tia, que trabalhava como cuidadora de idosos e realizava serviços gerais em uma pousada antes de viajar. Ela também faz uso de medicamentos controlados, o que aumenta a preocupação dos familiares com seu bem-estar.

A sobrinha disse que pretende buscar apoio no serviço social da Prefeitura de Taubaté para tentar trazer a tia de volta ao Ceará. “A gente vai precisar fazer as coisas daqui [Fortaleza], porque ela não sabe resolver de lá [Taubaté]”, disse.

A Prefeitura de Taubaté informou que possui o serviço do Centro Pop na cidade, que atende pessoas em situação de rua. O local atende na rua Silveiras, nº 197, na Vila Iapi. A unidade pode ser um apoio para o caso de Lúcia e de sua família.

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