
A chuva que caiu na tarde deste sábado (1) não impediu que amigos e familiares fizessem uma manifestação pedindo por justiça pela morte da jovem Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 21 anos. Ela foi morta em Caraguatatuba, no Litoral Norte. A manifestação aconteceu na ciclovia em frente à concessionária Fiat, local onde o corpo da jovem foi encontrado em dezembro do ano passado.
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Laryssa desapareceu no dia 13 de dezembro, por volta das 22h, após sair do supermercado onde trabalhava. Seu corpo foi localizado três dias depois em um matagal próximo à ciclovia, com sinais de violência sexual. O caso foi registrado como feminicídio. Apesar da prisão de um suspeito e da realização de exames de DNA, as investigações ainda não avançaram de forma conclusiva.
A família de Laryssa pediu ajuda ao deputado estadual Márcio Nakashima. Na semana passada, a equipe esteve com representantes da Polícia Rodoviária, Guarda Civil Municipal e Concessionária Tamoios para garantir que familiares e amigos tivessem o direito de realizar o ato de protesto, inicialmente negado.
Além disso, Nakashima protocolou um pedido no Instituto de Criminalística para que o laudo do caso seja finalizado com maior agilidade. O deputado também tem oferecido suporte jurídico e psicológico à família da jovem. “Quero saber quem matou minha filha”, desabafou Shirley, mãe de Laryssa.