Segundo o prefeito Anderson Farias (PSD), o objetivo é absorver a demanda de pacientes com necessidade de hospitalização, registrado em toda a rede pública. Atualmente, a cidade passa por uma epidemia de dengue.

Os 47 novos leitos de internação irão ajudar a desafogar as unidades de pronto-atendimento e o Hospital Municipal, principal referência para internações pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na cidade.

A prefeitura informou que o prédio do Hospital de Retaguarda passou por reforma e recebeu os equipamentos necessários para atender pacientes internados, setor de raio X e laboratório. Exames complexos continuarão sendo feitos no Hospital Municipal, na Vila Industrial, na região leste da cidade.

A administração do hospital será da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que também é responsável pelo Hospital Municipal.

PRONTO-SOCORRO

Segundo a prefeitura, em razão da alta demanda por internação na cidade, foi adiado o projeto de transformar o Hospital de Retaguarda no novo pronto-socorro do Hospital Municipal.

O edital para as obras de revitalização, readequação e ampliação da unidade foi lançado pela SPDM no começo deste ano. O valor de referência era de R$ 1,8 milhão. A previsão era de terminar as obras em junho deste ano.

Segundo Anderson, parte da reforma foi antecipada para abrir a unidade apenas para atender internação. “Antecipamos parte da reforma que ainda iriam mais dois meses para que pudéssemos reabrir. A questão da dengue fez com que a gente antecipasse”, disse o prefeito de São José, em vídeo publicado nas redes sociais.

“Aqui será o nosso Hospital de Retaguarda para internações, de porta fechada, mas vai dar o apoio de internações para o Hospital Municipal”, completou.