Uma das avós das crianças envolvidas compartilhou suas preocupações em entrevista à Band Vale.

Segundo ela, sua neta relatou que uma coleguinha mencionou que a auxiliar de classe “fica coçando a vagina delas dentro do banheiro”. Além disso, a própria neta afirmou que a funcionária trocou seus shorts no banheiro e a “coçou”, retornando para casa com a mesma roupa que havia vestido pela manhã.

Além disso, avó também comentou que a região íntima da criança estava “inchada, bem vermelha e com fissuras”. A avó destacou ainda que, após uma visita à escola, constatou que o banheiro é o único local sem câmeras de segurança.

As denúncias relataram possíveis casos de abuso sexual na creche EMEI Vereador Eliozzipo Silveira Pinto - Hércules Masson, em Taubaté, no Parque Urupês.

A Secretaria da Educação de Taubaté informou que a funcionária trabalha há anos na unidade e não teve nenhum registro de ocorrência que desabone sua conduta profissional. Ela informou ainda que a funcionária foi afastada pela prefeitura até que a investigação seja concluída.

O é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Taubaté, sob segredo de Justiça.

Na noite de terça-feira (16), as responsáveis pelas crianças, a funcionária, a diretora da escola e a secretária de Educação de Taubaté estiveram no Distrito Policial e registraram o boletim de ocorrência.

De acordo com a prefeitura, a unidade escolar conta com 34 câmeras de segurança dispostas em todo o prédio. As imagens serão coletadas e disponibilizadas para investigação policial.