A previsão é da equipe médica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, especializado nesse tipo de cirurgia.

As irmãs nasceram de oito meses no Hospital Municipal de São José dos Campos, na Vila Industrial, em 13 de janeiro deste ano, e são unidas pela cabeça. A condição é extremamente rara é um desafio para a vida das meninas e da família.

Logo após o nascimento, as gêmeas foram transferidas para o HC de Ribeirão, unidade equipada e com experiência para cirurgias de grande porte, que podem demorar mais de 10 horas. Elas passarão por uma longa preparação até que seja realizada a primeira cirurgia, prevista para daqui um ano e meio.

Mãe de seis filhos, Claudilene dos Santos se mudou para Ribeirão Preto e vive no hospital, acompanhando as filhas. O restante da família ficou em São José dos Campos.

 “Os médicos falaram que elas devem estar pesando entre oito e 10 quilos. Então isso deve acontecer só em um ano e meio”, disse o pai, Amarildo Batista da Silva, em entrevista a OVALE.

Amarildo e dois filhos, de 10 e 11 anos, devem se mudar para Ribeirão Preto para se juntar à mãe. Para isso, ele tem feito bicos para conseguir levantar o dinheiro para pagar o aluguel.

“Quando elas nasceram, a Claudilene teve que mudar com elas. Eu fiquei, tive que largar o trabalho para cuidar dos dois meninos e cuidar dos trâmites para conseguir mudar”, disse Amarildo.

Claudine não tem casa em Ribeirão Preto e tem dormido em cadeiras e sofás do hospital. Campanhas e vaquinhas têm sido feitas para arrecadar fundos para a família se manter na cidade.

“Nós vamos ter que trazer as crianças, o esposo, arrumar as coisas, a casa, e trazer tudo. Fazer nossa vida aqui de novo” disse Claudilene.

Pelas redes sociais é possível entrar em contato com a família, pelo Instagram @siamesesgemeas.

Leia mais:

VÍDEO: Caso raro, irmãs siamesas de São José serão separadas em cirurgias

Com fé, gêmeas siamesas Heloísa e Helena lutam pela vida: ‘amo vocês’, diz mãe