Celso é a representação de um projeto elitista e antidemocrático para Jacareí. Foi o responsável pela tentativa de fraude na revisão do Plano Diretor, ocupando por meio de cargos comissionados a representação da sociedade civil na Conferência da Cidade que iria definir a revisão do Plano Diretor. O resultado foi a suspensão da revisão pela Justiça até que a Prefeitura garanta a participação popular no processo.

Além disso, esteve à frente de um dos maiores endividamentos da história do município, um empréstimo de 60 milhões de dólares. O que se vê desse dinheiro? Nada consistente para a cidade. A grande obra propagandeada, pelo governo municipal, é a construção de uma ponte sob o rio Paraíba, ligando duas saídas da cidade, sem estudo técnico que comprove sua necessidade, com grandes impactos ambientais e priorizando o transporte individual e motorizado. Ponte ligada por um viaduto que precisou ser refeito de tão estreito que era.

A cidade vive um abandono e a gestão PSDB-PL investe na militarização da Guarda Civil Municipal, como alternativa para a segurança pública. Diante disso, desesperado, o PSDB faz de tudo para garantir o protagonismo do PL na coalização que querem construir. Partido Liberal de Valdemar da Costa Neto e Bolsonaro.

Não à toa o PSDB apoia o governador Tarcísio e não se incomoda com diversos secretários, inclusive a chefe de gabinete – Juliana da Fênix (PL) – serem publicamente bolsonaristas e golpistas. Todos eles coniventes com o golpismo ainda impune no país.

Por outro lado, mas digamos assim – no mesmo time do bolsonarismo – o vereador Rodrigo Salomon (PSD) se apresenta como pré-candidato. É a representação da elite reacionária de Jacareí. Até algumas semanas atrás estava no PSDB, saiu para se candidatar e apresenta um claro discurso autoritário e conservador contra as minorias sociais, contra a liberdade na educação, em defesa das arbitrariedades e violências policiais, mostra-se também um inimigo das mulheres. Salomon (PSD) é inimigo da democracia.

Diante desse cenário, agravado por uma cidade sem segundo turno, nós entendemos que é necessário responsabilidade e que o PSOL deve se unificar aos partidos de esquerda e centro-esquerda para conjuntamente defender um governo municipal comprometido com a democracia e com os direitos sociais.

O ex-prefeito Hamilton (PT) tem se colocado como pré-candidato e deve ser a expressão desse projeto coletivo que precisa envolver os movimentos, coletivos e partidos de esquerda da cidade para colocar fim no domínio da direita em Jacareí.

Inclusive Hamilton tem apresentado propostas inovadoras e comprometidas com o povo da cidade como a tarifa zero no transporte.

O PSOL quer construir, em conjunto com os outros partidos, um programa de governo que entre outras propostas coloque em prática: uma gestão democrática e participativa; valorização e investimento nos servidores e serviços públicos; intensa política de moradia popular; uma política de mobilidade que coloque a bicicleta como prioridade e enfrente o monopólio da JTU; uma rede de proteção e acolhimento das mulheres; uma política cultural que viabilize as verbas para o Fundo de Cultura; uma política de renda de incentivo ao cooperativismo e em especial a produção de alimentos saudáveis na nossa cidade; por fim, uma política que tenha como centro o povo trabalhador, pobre e periférico da cidade.

Com propostas e unidade é possível vencer a extrema-direita! Esse é o caminho que defendemos para o PSOL.

João Campinho - novo presidente do PSOL Jacareí, militante da Resistência -PSOL

Sara Cristina - secretária- geral do PSOL Jacareí, militante da Resistência -PSOL