EDUCAÇÃO

TJ nega envio ao STF de recurso da Prefeitura de Taubaté sobre 40 funções de confiança

Prefeitura tenta reverter decisão que considerou inconstitucionais 7 funções de professor assistente técnico e 33 de professor da equipe de práticas pedagógicas

Por Julio Codazzi | 21/12/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Taubaté

Divulgação/PMT

Sala de aula de escola da rede municipal de Taubaté
Sala de aula de escola da rede municipal de Taubaté

O Tribunal de Justiça rejeitou mais um recurso por meio do qual a Prefeitura de Taubaté tenta levar para o STF (Supremo Tribunal Federal) a análise do mérito do processo em que foram consideradas inconstitucionais 40 funções de confiança - 7 de professor assistente técnico e 33 de professor da equipe de práticas pedagógicas - criadas em 2022 na rede municipal de ensino.

Faça parte do canal de OVALE no WhatsApp e receba as principais notícias da região! Acesse: https://whatsapp.com/channel/0029VaDQJAL4tRs1UpjkOI1l

A nova apelação foi negada pela Câmara Especial de Presidentes. No acórdão, o presidente do TJ, o desembargador Ricardo Anafe, apontou que a decisão que considerou inconstitucionais as funções de confiança "está em harmonia" com o entendimento do STF e "inexiste motivo que autorize diversa conclusão".

Questionada pela reportagem sobre a nova decisão, a Prefeitura não se manifestou. Caso faça isso posteriormente, o texto será atualizado.

EDUCAÇÃO.
Essas funções de confiança são exercidas por professores de carreira, que se afastam de seus cargos em sala de aula para prestar serviços técnico-educacionais na Secretaria de Educação, mediante acréscimo de 5,5% no salário.

Na decisão que considerou as funções inconstitucionais, em agosto, a desembargadora Luciana Bresciani, relatora do processo no Órgão Especial, ressaltou que "a regra constitucional é o ingresso por meio de concurso público", e que "a criação de cargos em comissão e funções de confiança é medida excepcional, reservada exclusivamente às hipóteses de direção, chefia e assessoramento", o que não seria o caso.

Pela decisão do TJ, a Prefeitura teria 120 dias para regularizar a situação. Mas em novembro o STF aceitou pedido do município e concedeu prazo adicional de 12 meses para transformar essas funções em cargos efetivos e realizar concursos públicos específicos para professor assistente técnico e professor da equipe de práticas pedagógicas.

Receba as notícias mais relevantes de Vale Do Paraíba e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.