E, agora, com a eleição presidencial, escolheu o então opositor Augusto Melo, que chegou prometendo bastante coisa. Inclusive, quer ver o Corinthians brigando de novo por títulos de expressão. A última vez que conquistou o Campeonato Brasileiro foi em 2017, em uma campanha incrível sob comando do técnico Fábio Carille, em um dos melhores primeiros turnos da história do Brasileirão da era dos pontos corridos.

Para 2024, a meta é ousada e o Corinthians quer também explorar a força da marca para trazer novos patrocinadores. Outro alento é a possibilidade de acordo, praticamente sacramentado, com a Caixa Econômica Federal para o pagamento do estádio, inaugurado em 2014, mas que trouxe muitos gastos.

TIME DE PONTA.

Mas, se quer brigar por títulos de expressão, o Corinthians precisar ir ao mercado e contratar. Até agora, apenas perdeu alguns nomes, como os veteranos Gil e Renato Augusto, que deram muitas alegrias no passado, mas que agora já vinham sendo contestados.

O grande sonho do novo dirigente é o atacante Gabigol, do Flamengo. Oficialmente, o staff do jogador nega qualquer contato, mas o presidente do Timão já disse que o atleta é a ‘cara do Corinthians’.

Mas, o que pode mesmo ser o pulo do gato está fora de campo: a possível contratação do executivo de futebol Rodrigo Caetano, que atualmente está no Atlético Mineiro. Ele tem contrato com o Galo até 2026, mas, a partir do final de 2023, já não teria mais multa rescisória e poderia trocar de clube.

Assim como Gabigol, ele também garante que não foi procurado e que está focado na continuidade do projeto em Minas. Enquanto isso, o Corinthians segue sob comando do técnico Mano Menezes, que assumiu durante a temporada 2023 e ficou até o final, onde ao menos salvou o time do rebaixamento e foi até a semifinal da Copa Sul-Americana.

LONGO JEJUM.

Com quatro anos sem ganhar um campeonato, há muito tempo o torcedor do Corinthians não experimentava uma situação dessas. A última vez que passou tanto tempo em branco foi no início dos anos 1990. Na oportunidade, foi campeão brasileiro em 90 e só voltou a ganhar um título de expressão em 1995. Nesse meio tempo, ganhou a antiga Supercopa do Brasil em janeiro de 1991 e a inexpressiva Copa Bandeirante, 1994, após a disputa do Estadual.