COMISSÃO

CPI adia oitiva de secretário de Saúde; intenção é ouvir Peloggia e Saud no dia 16

Secretário seria ouvido nessa quinta-feira, mas comissão quer que Peloggia e prefeito prestem esclarecimentos na mesma data

Por Julio Codazzi | 02/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Taubaté

Eduarda Visoto/CMT

CPI é dominada por vereadores da oposição
CPI é dominada por vereadores da oposição

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta pela Câmara de Taubaté para investigar as denúncias de irregularidade relacionadas às terceirizações promovidas na saúde pelo governo José Saud (MDB) adiou a oitiva do secretário municipal da área, Mário Peloggia, que estava marcada para essa quinta-feira (5).

Segundo o presidente da CPI, vereador Moises Pirulito, a intenção da comissão é de que Peloggia seja ouvido também no dia 16 de outubro, quando está previsto o depoimento do prefeito.

Já no dia 13 de novembro, prestará depoimento o ex-secretário adjunto de Saúde Fabricio Grasnele Galvão Velasco. Na mesma data, a CPI terá uma oitiva relacionada ao convênio por meio do qual Taubaté pagou R$ 5,13 milhões para enviar pacientes com Covid-19 para o Complexo Municipal de Saúde de Campos do Jordão, entre os meses de agosto e outubro de 2021.

CPI.
Criada em fevereiro desse ano e com prazo de conclusão até novembro de 2024, a CPI centrou os trabalhos inicialmente em duas ações de improbidade administrativa ajuizadas pelo Ministério Público em junho e julho de 2022. A primeira ação tem como foco o contrato emergencial firmado entre Prefeitura e Iesp no fim de fevereiro do ano passado. O instituto recebeu R$ 6,111 milhões para disponibilizar médicos para as quatro unidades de urgência e emergência do município. A segunda ação aponta supostas irregularidades nas licitações para terceirizar a gestão das quatro unidades.

Nessas ações, a Justiça determinou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e de dados de Saud, do secretário de Saúde Mário Peloggia, do ex-secretário adjunto de Saúde Fabricio Grasnele Galvão Velasco, do ex-diretor de Saúde Fabio Henrique da Cruz, do Iesp e do INCS (Instituto Nacional de Ciência da Saúde). Todos os denunciados negaram à Justiça qualquer irregularidade.

Dos citados nas ações, Fábio Henrique da Cruz foi ouvido pela CPI em agosto. Representantes do INCS e do Iesp também já prestaram depoimento à comissão, em junho e setembro, respectivamente. Com as oitivas de Saud, Peloggia e Velasco, a CPI terá ouvido todos os réus dos dois processos.

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