A expressão “quiet luxury” vem ganhando força não apenas na mídia, mas, principalmente, junto aos pesquisadores de tendências de consumo no Brasil e no exterior. À grosso modo, significa um luxo silencioso, discreto, reconhecível apenas pelos próprios consumidores; um código secreto que não pode ser facilmente percebido pelo grande público. Trata-se do avesso do que se tem observado nos últimos anos, principalmente nas redes sociais. Seu conceito é muito bem elaborado: não apenas aversão à ostentação, mas à ideia de que o luxo é uma experiência subjetiva, não apenas reservado a ocasiões especiais, mas sobretudo no cotidiano, como parte de um prazer pessoal.

Há diversas razões que explicam essa nova tendência: um consumo consciente de produtos altamente duráveis e que sobrevivem a modismos; a recente crise econômica e a pandêmica em que consumismo e ostentação viraram sinais claros de mau gosto!  Por essas razões, a Atout France, Agência de Desenvolvimento Turístico da França com sede em São Paulo, (responsável por fortalecer a competitividade e a atratividade da França como destino) está programando para os dias 19, 20 e 21 de setembro a 3ª versão do encontro que já é considerado o mais importante evento sobre o luxo francês na América Latina, com os maiores nomes do setor, em uma conferência seguida de uma rodada de negócios e que acontecerá no hotel Rosewood São Paulo com o tema “La tradition de l’innovation” (a tradição da inovação).