Dinheiro compra felicidade? Essa questão, abordada muitas vezes em tom filosófico, pode conter uma resposta bem direta. A Harvard Business School, através do professor Jon Jachimowicz, buscou uma resposta mais objetiva para essa questão.

Esse estudo buscou medir o nível de stress que pequenos aborrecimentos diários, viabilizados pela falta de dinheiro, causam nas pessoas e a felicidade que uma quantia suficiente de dinheiro para evitar essas situações pode provocar. O resultado foi surpreendente.

Evitar tomar chuva pedindo um Uber, uma conta hospitalar inesperada, um chocolate diferente no supermercado. Comprar uma blusa nova caso a antiga rasgue, cortar o cabelo, arcar com uma manutenção necessária na pia do banheiro. Coisas simples, corriqueiras, que causam uma satisfação muitas vezes despercebida quando atendidas, mas se caso fiquem sem solução, o incômodo será facilmente perceptível.

“Se focarmos apenas na felicidade que o dinheiro pode trazer, acho que estamos perdendo alguma coisa”, diz Jachimowicz, professor assistente de administração de empresas no departamento de comportamento organizacional da Harvard Business School. “Também precisamos pensar em todas as preocupações das quais o dinheiro pode nos libertar.”

Trabalhamos para ter conforto. Conforto para nós mesmos e para as pessoas que amamos. Conforto para nós mesmos hoje e, inclusive, o nosso futuro “eu”.