"Alô alô marcianos, aqui quem fala é da Terra”...música da saudosa Rita Lee dá a ideia do clima no qual nossa cidade está mergulhada, com olhos voltados para o espaço sideral. São José decolou nessa viagem, que só termina em 25 de agosto!
Estamos na efervescência da SSP23, Space Studies Program, o mais importante evento do setor no mundo, organizado pela International Space University e aberto oficialmente no último dia 26.
Primeira cidade do Brasil a receber o programa, estamos borbulhando com informações novas e fantásticas sobre o espaço e consolidando ainda mais a vocação da cidade como polo mundial de inovação, ciência e tecnologia.
Os desdobramentos positivos estão acontecendo, principalmente para estudantes. A programação também inclui atividades abertas ao público com palestras sobre a corrida espacial à Lua, Marte e além, todas as noites de quarta-feira.
No dia 5, cerca de 3 mil alunos das 67 escolas municipais irão participar do Painel dos Astronautas. Cada escola vai levar 40 estudantes que se destacaram no uso da Plataforma de Educação Integral no primeiro semestre.
Como palestrantes estão confirmados, por exemplo, os astronautas Robert Thirsk e Sian Proctor. Thirsk participou das primeiras expedições à Estação Espacial Internacional. Sian trabalhou no primeiro habitat financiado pela NASA para futuros voos tripulados a Marte.
Falando em Marte, estudantes de São José foram ao cinema com o físico Jim Green, cientista número 1 da NASA de 2018 a 2021. O filme foi “Perdido em Marte”, do qual Green foi consultor do roteiro.
Apaixonado por Marte, Green contou aos estudantes que o diretor do filme, Ridley Scott, queria mostrar Marte com tudo que se sabe sobre o planeta. Foi um encontro mágico e estimulante para os jovens, que deram vazão a sonhos, ampliação de horizontes e busca de conhecimento.
Até o final de agosto, outros 9 cientistas e astronautas famosos estarão em São José, entre eles Jeffrey Hoffman, que tem 1.211 horas no espaço em 5 missões.
A SSP23 nos traz um convívio maduro com a expertise científica, que pode gerar parcerias para o setor aeroespacial, do qual São José tem vocação natural. A indústria aeroespacial deve gerar mais de 1 trilhão de dólares na economia mundial nos próximos 20 anos.
Tivemos o Conexão Smart Solutions, que reuniu os setores público e privado em um debate de temas voltados a soluções inteligentes para a vida das pessoas a partir de experimentos criados para astronautas --caso do microondas, o fogão sem fogo.
No programa estão 100 alunos, de 31 países diferentes, na São José internacional. A primeira Cidade Inteligente, Resiliente e Sustentável do Brasil fala sobre ciência com o mundo, aberta a novas fronteiras do conhecimento.
