Tudo no ambiente – desde curadoria do mobiliário e das obras de arte até a composição dos espaços – revela a identidade do arquiteto. “Para esta edição de Casa Cor, criei algo que revele um pouco daquilo que busco na arquitetura e que preenche a alma, Que represente um equilíbrio espiritual dialogando com o tema” comenta Gustavo Martins, que completa “Projetei um ambiente repleto de significados, que reflete a conexão do indivíduo com suas crenças e consegue por meio de cores, texturas e elementos ligados à natureza, trazer uma paz, uma sensação de pertencimento ao visitante. ”

Um espaço com 72m², “Odoiá” – nome que faz referência à Iemanjá, representando força e delicadeza – tem como pano de fundo o grande vão de luz e o brise do próprio Conjunto Nacional, uma obra prima projetada por David Libeskind na década de 1950. Por isso mesmo, a iluminação torna-se outro importante elemento no projeto do arquiteto.

Reforçando esse conceito, a curadoria do mobiliário traz peças inéditas criadas para o espaço e serão lançadas na mostra, , como a cama broa, da designer Roberta Banquieri e a poltrona Toro de Thiago Curioni. Além, claro, de outros dois lançamentos assinados pelo próprio Gustavo – a luminária Aba e a mesa de jantar Planalto, primeiras peças de uma coleção que traz muito do seu repertório.

Repleto de história e energia, “Odoiá” é um espaço que prima pela conexão íntima entre o morador e seu lado espiritual, desvendando a essência de sua moradia.