O consagrado fotografo Marcos Santilli está lançando o seu mais novo livro – “Fusca Reflexões” com 100% das fotos realizadas na estancia climática de Cunha, que é considerada a capital da República Fusca – graças à enorme frota desses automóveis na cidade. Fama que já virou tema de festa – a “FusCunha” que acabou gerando matéria no quadro “Me leva Brasil” do Fantástico, na Globo.
O Fusca é um fiel companheiro dos seres humanos, desde a segunda metade do século 20 aos dias atuais. Após a infância difícil na II Guerra mundial, ganhou o mundo para transformar-se no veículo mais popular e querido de todos os tempos. E o fotógrafo comenta, “Ao contrário de nós, o besourinho humaniza-se e busca sentido para a existência. Conhecedor de nossos interiores e comportamentos, é testemunha significativa de conquistas, derrotas, orgulhos, vergonhas e segredos. Reconhecido, homenageado e diante da aposentadoria, o Fusca tenta comunicar suas memórias e sentimentos” e tudo isso bem retratados nas páginas desse livro.
O autor da obra, Marcos Santilli iniciou-se fotojornalista em 1971. Publicou em diversos jornais, revistas, livros, filmes nacionais e internacionais. Em 1977 iniciou projeto de documentário audiovisual na Amazônia. Bolsista das fundações Guggenheim, Fullbright, Japão, Vitae, Banff Centre for the Arts, CAPES e CNPQ. Também estudou artes e arquitetura na Universidade de Brasília, dirigiu o Museu da Imagem e do Som de São Paulo de 1997 a 2003. Atualmente Santilli vive na Pousada dos Anjos, empresa que dirige em Cunha e onde, além da fotografia, dedica-se à educação visual e outras ações culturais. O lançamento de “Fusca Reflexões” acontecerá durante uma festa em Cunha no dia 11 de maio, a partir das 19h no Drão Atelier e Restaurante (Al. dos Lavapés,560) com projeção de imagens e som ao vivo de Otávio Miyashiro.
Lareira
Alguns dos principais profissionais de arquitetura e design da região participaram de uma movimentada feijoada no sofisticado Bendito Cacao Resort, em Campos do Jordão organizada pelo grupo Polo Vale Decor. O requinte da arquitetura do hotel, o friozinho e a vista da paisagem montanhosa contribuíram para o sucesso do brasileiro cardápio apropriado para baixas temperaturas.