JOSÉ LUIZ

Mara Céli, uma importante voz regional pela igualdade racial!

No Vale do Paraíba, uma nova voz engrossa a luta racial. Mara Céli Cassemiro Azevedo, que é de Guaratinguetá e onde está à frente de inúmeros projetos sociais e culturais.

Por José Luiz de Souza | 01/10/2022 | Tempo de leitura: 2 min
Colunista social

Divulgação

Mara Celi
Mara Celi

Nos últimos anos, uma frase incisiva da filósofa estadunidense Ângela Davis – que ficou conhecida pelo combate ao racismo e ganhou importante espaço na mídia dizia de forma enfática “Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista". No Vale do Paraíba, uma nova voz engrossa a luta racial. Mara Céli Cassemiro Azevedo, que é de Guaratinguetá e onde está à frente de inúmeros projetos sociais e culturais pautados pela disseminação da consciência negra e do combate ao racismo estrutural. Em se tratando de talento, Mara Céli tem de sobra. A artista possui formação em teatro pelo Teatro Escola Macunaíma de São Paulo e iniciou a carreira nos palcos de grupos e de profissionais do teatro de Guaratinguetá e região.

Envolvida com cultura desde a infância, sua mãe foi sua maior influência. “Sempre tive contato com a Cultura Popular: carnaval, samba, congada etc. Muito curiosa, eu me lembro, aos 8 anos, dos ensaios de encenação após a missa. Adorava!”, recorda. De lá para cá, já atuou em diversas produções teatrais, foi coautora da peça Agora é que são elas em que contracenou com a irmã, também atriz, Marilei Cassemiro. “A Cultura é um grande movimento que integra diversos segmentos e amo estar em contato com diferentes manifestações artísticas, sejam clássicas ou populares”, declara. A artista guaratinguetaense sempre está à frente de pautas sociais com atuação na cidade. Já fez performances de poesia em feiras literárias, como na última edição da Festa Literária de Guaratinguetá em maio, além de eventos e congressos da região. Foi contemplada pela Lei Aldir Blanc - lei que proveu recursos para artistas devido à paralisação do setor cultural na pandemia - com o projeto Voz e Vez em que interpretou poesias com jovens da rede pública de Guaratinguetá.

Participa de coletivos culturais, como na Mesa-redonda Mulheres Empoderadas da Europa e África realizada em Aparecida. Em julho deste ano, foi convidada para atuar em um monólogo como Tereza de Benguela, líder quilombola, no Sesc Itaquera em São Paulo com o Coletivo Pretas Peri, no dia da Mulher Negra. Apaixonada pela arte teatral, Mara Céli abraça projetos culturais de corpo e alma, busca sempre aprimorar seu trabalho por meio de cursos e workshops, além de ser encantada por estar no palco. “O teatro permite que você se investigue o tempo todo e, mesmo que seja pela milésima vez, faz viver como se fosse a primeira” Acompanhe seu tralho em @mara_cassemiro.

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