Um vídeo registrando o atendimento emergencial a um sapo com os membros anteriores amputados e a boca lacrada com cola atingiu a marca de 29 milhões de visualizações nas redes sociais. O registro foi feito por Marcelo Mondadori, estudante de Medicina Veterinária e especialista em animais silvestres, que localizou o animal em estado de vulnerabilidade, sem capacidade de alimentação ou defesa.
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Durante o procedimento, Mondadori utilizou óleo mineral e algodão para remover a substância que prendia a boca do anfíbio, permitindo a retomada da respiração normal. Segundo o estudante, as características das lesões indicam ação humana intencional, sugerindo que a amputação dos membros visava impedir que o animal tentasse abrir a boca.
Evolução do quadro clínico
Após o atendimento emergencial, uma atualização sobre o estado de saúde do anfíbio, apelidado de "Cotoco", foi divulgada na última semana. Os novos registros mostram a evolução do quadro clínico e a adaptação do animal ao ambiente externo, onde ele já consegue se deslocar sobre a grama apesar da ausência dos membros anteriores.
Além da melhora na locomoção, o vídeo confirma que o sapo recuperou a capacidade de caçar insetos e se alimentar de forma autônoma, apresentando um quadro de saúde considerado estável.
O caso gerou repercussão em plataformas digitais, onde usuários debateram a legislação sobre maus-tratos contra a fauna silvestre e a importância do atendimento especializado em medicina de animais exóticos.