Capivara avança em mulher e arranca pedaço das nádegas; VÍDEO
Uma mulher se recupera após ter sido atacada por uma capivara enquanto mergulhava na lagoa da Praia da Lagoinha do Leste, em Florianópolis, no início de dezembro.
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A psicóloga e escritora Fabiana Lenz, 32, sofreu mordidas profundas no abdômen, nádegas e braço. Ela estava no segundo dia de um acampamento que faz no local há cinco anos e queria dar um último mergulho antes de ir embora quando o acidente ocorreu, no dia 8 de dezembro.
Capivara atacou a mulher pela barriga dentro da água. "Quando eu dei com a água na altura do peito, recebo um soco assim debaixo da água muito forte, um rasgo assim que me doeu demais, que no primeiro instante eu não entendi nada. Achei que tinha batido num tronco, uma dor violenta", relembrou ao UOL.
Fabiana acredita que o ataque tenha durado oito segundos, até o companheiro intervir na situação. Ao ouvir os gritos desesperados da mulher, o homem entrou na água e conseguiu puxá-la por trás até que o animal selvagem a soltasse. "Foi muito rápido, e já bastante sério nesse pouco tempo de ataque", falou a psicóloga.
Mulher precisou ser retirada do local por helicóptero do Corpo de Bombeiros. Ela foi levada ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani, onde realizou os primeiros procedimentos cirúrgicos e foi liberada no mesmo dia para se recuperar em casa -mas com acompanhamento médico.
Por menos de um milímetro, ela conta não ter tido o intestino perfurado. A mordida nas nádegas, por sua vez, foi a mais grave: "Ela conseguiu entrar por baixo da minha perna e arrancar um pedaço da minha nádega. Teve como reconstituir porque a parte interna do tecido perdeu um pouco, mas em questão de pele, ela não conseguiu arrancar".
Fabiana recebeu vacinas antirrábicas e segue em repouso total, com mobilidade reduzida. Segundo ela, as suturas realizadas também não puderam ser completamente fechadas pelos médicos devido ao estrago causado e para que alguma possível infecção fosse liberada pelo corpo ao longo dos primeiros dias.
O UOL entrou em contato com Fundação Municipal do Meio Ambiente para ter informações sobre ataques de capivara no local. Não houve retorno até o momento, mas o espaço segue aberto para manifestação.