A investigação sobre a morte de Catarina Kasten, 31 anos, continua em andamento após o crime que chocou Florianópolis na sexta-feira (21). A estudante de pós-graduação da UFSC foi estuprada e assassinada na trilha do Matadeiro quando ia para a aula de natação. O suspeito, Giovane Correa Mayer, 21 anos, confessou o ataque e permanece preso preventivamente.
Leia mais: Idoso está desaparecido há 1 mês, desde trilha no Pão de Açúcar

Reprodução/Polícia Civil
O companheiro de Catarina acionou a polícia ao estranhar a demora dela para voltar à casa. Horas depois, quando pessoas começaram a trocar mensagens sobre achados de pertences da jovem na trilha, equipes iniciaram buscas e localizaram o corpo, com informações dadas por moradores. O suspeito foi identificado por câmeras e fotos feitas por turistas, e foi localizado em casa, onde admitiu o crime. Segundo os investigadores, ele também é alvo da reabertura de um caso de estupro contra uma idosa em 2022.
Catarina era professora, formada em Letras pela UFSC e aluna de pós-graduação na área. Ela planejava ingressar no doutorado. No sábado (22), moradoras, colegas e amigas refizeram o percurso da trilha num ato de homenagem e protesto por segurança para mulheres.
O Ministério Público ainda não confirmou se já recebeu o inquérito. UFSC, Centro de Comunicação e Expressão e Defensoria Pública divulgaram notas: a universidade lamentou a morte, classificou o caso como feminicídio e repudiou a violência contra mulheres; o CCE prestou solidariedade à comunidade acadêmica; e a Defensoria afirmou que segue sua missão constitucional ao atender o suspeito.
*Com informações do g1