ATAQUE ISRAELENSE

Irã perde comandante de alto escalão e instalação nuclear; VÍDEO

Por | da Redação
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Reprodução/@IDF/X
O ataque matou Saeed Izadi, chefe do Corpo Palestina da Força Quds.
O ataque matou Saeed Izadi, chefe do Corpo Palestina da Força Quds.

Israel afirmou neste sábado (21) ter matado um dos principais comandantes da Guarda Revolucionária do Irã durante ofensiva aérea que também atingiu instalações nucleares iranianas. O ataque, parte do conflito que já dura mais de uma semana, matou Saeed Izadi, chefe do Corpo Palestina da Força Quds, braço externo da Guarda, em bombardeio a um apartamento na cidade de Qom.

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A morte de Izadi foi celebrada como "grande conquista" por autoridades israelenses, que o acusam de financiar e armar o grupo Hamas antes do ataque de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.

A imprensa iraniana confirmou ataques em diversas cidades, incluindo Khorramabad, onde cinco membros da Guarda também teriam morrido. O Irã acusa Israel de atingir inclusive o complexo nuclear de Isfahan, um dos maiores do país, embora autoridades neguem vazamento de material radioativo.

Além de instalações militares, hospitais e ambulâncias foram atingidos, segundo o governo iraniano. Teerã afirma que ao menos 430 pessoas morreram desde o início dos bombardeios, número que grupos de direitos humanos no exterior elevam para 639. Já Israel contabiliza 24 mortos em seu território após ataques de mísseis iranianos.

No campo diplomático, o chanceler iraniano Abbas Araqchi descartou qualquer retomada das negociações nucleares enquanto os ataques israelenses continuarem. Ele acusou Israel de tentar sabotar os diálogos e apontou envolvimento dos EUA nos bombardeios. Donald Trump, que acompanha os desdobramentos, afirmou que o Irã pode estar a semanas de desenvolver uma arma nuclear e disse que os EUA ainda estudam intervir diretamente no conflito.

Israel, por sua vez, reforçou que manterá os ataques até desmantelar por completo o programa nuclear e de mísseis balísticos iraniano.

*Com informações da Reuters

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