DECISÃO

Caso Robinho: Com placar de 9 a 2, STJ forma maioria para cumprimento de pena no Brasil

A condenação do jogador foi confirmada em três instâncias na Itália e transitou em julgado, isto é, não há mais recursos possíveis.

20/03/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Reprodução

Benedito Gonçalves e Raul Araújo votaram contra a aplicação da pena no Brasil.
Benedito Gonçalves e Raul Araújo votaram contra a aplicação da pena no Brasil.

A maioria dos membros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votou a favor da homologação da condenação do ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho, pela Justiça italiana.

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A votação desta quarta-feira (20), que terminou com 9 votos a favor e 2 contra, teve como marco a aprovação do parecer da ministra Isabel Gallotti, quando o placar mostrava 6 votos a favor e 2 contra.

O ministro Francisco Falcão, relator do caso, foi o primeiro a votar a favor da homologação, sendo seguido por outros ministros, incluindo Humberto Martins, Herman Benjamin, Luís Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques, Antonio Carlos, Ricardo Villas Boas e Sebastião Reis.

No entanto, o ministro Raul Araújo divergiu do relator e votou contra a homologação, juntamente com Benedito Gonçalves.

Falcão justificou seu voto afirmando que o pedido de homologação atendeu aos requisitos legais e processuais, evitando a impunidade de Robinho e possíveis conflitos diplomáticos entre Brasil e Itália.

Já Araújo argumentou que a transferência da pena de nove anos de prisão por estupro para o Brasil não é cabível devido à proibição de extradição de brasileiros natos para cumprir pena no exterior.

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