
Para sobreviver em meio à pandemia e ao abre e fecha dos serviços não essenciais, os proprietários das lan houses, lojas que oferecem serviços de internet mediante a pagamento por tempo determinado, precisaram investir em outros serviços para não perder clientela.
Muitos dos serviços que antes eram feitos de forma presencial em órgãos públicos, como por exemplo agendamentos INSS, abertura de MEI ou até mesmo retirada de antecedentes criminais, podem ser feitos no espaço ou até mesmo pelos próprios proprietários.
Assim tem feito o casal Alcimar José Suardi e Silvia Maria Bignardi. Há 11 anos com uma lan house no Centro, os proprietários inovaram para agregar mais usuários ao espaço.
"Fazemos muitas impressões de documentos, porém com a pandemia, muitas coisas demandam computador e internet, no qual tudo tem que ser agendado e, posteriormente, impresso. Realizamos agendamentos para órgãos públicos, como SUS, Defensoria Pública, Receita Federal, INSS, também cadastramento em empresas, abertura de MEI, a partir de R$ 20", afirma Suardi.
Uma outra alternativa de inovação e investimento, para ter um atrativo no estabelecimento, foi a venda de produtos personalizados.
"Estamos trazendo para nosso estabelecimento também produtos personalizados, canecas, camisetas e outros produtos voltados para a parte gráfica, como um diferencial para a lan house", lembra Silvia.
Na lan house de Diego Monteiro da Silva, os serviços alternativos também ganharam força. "Aumentaram alguns serviços devido a pandemia, muitos estabelecimentos não podem atender presencialmente, então muitas atividades só são feitas pela internet", afirma Silva.
Ainda há procura por diversos serviços, principalmente os de impressões, porém o público que antes eram jovens em busca de jogar na internet, hoje mudou. "Os principais serviços oferecidos são os de fotocopia, impressão via WhatsApp ou e-mail, criação de currículo, segunda via de contas, uso de computadores e agendamento seguro desemprego porém, o público mais velho frequenta mais", diz o proprietário.