VOCÊ LEMBRA?

Há 30 anos, reforço de Seleção Brasileira parava Jundiaí

Por Redação | PAULISTA FC
| Tempo de leitura: 2 min
ACERVO PAULISTA FC
Logo em sua estreia, quase 10 mil pessoas lotaram o Jayme Cintra para ver o ídolo de perto
Logo em sua estreia, quase 10 mil pessoas lotaram o Jayme Cintra para ver o ídolo de perto

Toninho Cerezo, ídolo do futebol brasileiro e de grandes clubes como Atlético-MG, Roma, Sampdoria e São Paulo, teve uma curta, mas marcante passagem pelo Paulista. O ano era 1995 e o Paulista contava com uma parceria com a empresa de fios e cabos elétricos Lousano.

Após uma reformulação nas divisões estaduais, o Galo disputava pelo segundo ano seguido a Série A3. O início do campeonato daquele ano foi difícil, com o clube amargando as últimas posições do campeonato ao final do primeiro turno. No segundo turno, porém, a parceria começou a dar frutos com a chegada de grandes reforços. O principal deles: Toninho Cerezo.

Já aos 40 anos de idade e vindo das conquistas de um bicampeonato mundial com o São Paulo, veio emprestado pelo Cruzeiro, clube que também contava com apoio da Lousano, e sua chegada movimentou a cidade, sendo recebido com direito a carro de Corpo de Bombeiros.

Logo em sua estreia, na segunda rodada do segundo turno contra a Central Brasileira, quase 10 mil pessoas lotaram o Jayme Cintra para ver o ídolo de perto e saíram felizes com o show e a goleada do Galo por 5 a 0.

A partir daí, o Galo deslanchou no campeonato, com grandes atuações, terminando o campeonato em segundo lugar, conquistando o acesso para a Série A2, num time que tinha outros grandes nomes e que também se tornaram ídolos da torcida como Wilson, Alex Oliveira, Edu Lima e Toni Baiano, entre outros.

Em pouco mais de três meses com a camisa do Paulista, Toninho Cerezo disputou 12 jogos, com 5 vitórias, 5 empates e apenas 2 derrotas.

Logo após o fim da Série A3, Cerezo ainda voltou para o São Paulo para disputar o Brasileirão e no ano seguinte encerrou sua carreira nos gramados atuando por Atlético-MG e América-MG.

Texto escrito pelo historiador e pesquisador do Paulista, Ivan Gottardo

Comentários

Comentários