A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou oito novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo vírus Influenza, agente da gripe. Apesar dos registros recentes, o município completa quatro semanas sem confirmar óbitos, sendo a última morte divulgada em 11 de novembro.
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Desde janeiro, Campinas acumula 493 casos e 63 mortes por SRAG associada à influenza. Em comparação, ao longo de todo o ano passado foram contabilizados 342 casos e 30 óbitos. Do total de mortes registradas em 2025, 50 vítimas não haviam sido vacinadas contra a gripe.
Entre os 13 óbitos de pessoas que receberam o imunizante, a Secretaria de Saúde esclarece que 11 estavam adequadamente vacinadas, já que a proteção plena ocorre cerca de 15 dias após a aplicação da dose. Nos outros dois casos, os sintomas surgiram antes desse período. Além disso, 62 das vítimas apresentavam doenças preexistentes, o que as colocava no grupo de risco para complicações da doença.
A vacinação segue como a principal estratégia de prevenção, especialmente para evitar a evolução para quadros graves e mortes. A vacina contra a gripe está disponível para toda a população a partir de seis meses de idade, nos 69 centros de saúde de Campinas, sem necessidade de agendamento. Basta apresentar documento com foto e, se possível, a caderneta de vacinação.
Neste ano, o imunizante protege contra os vírus Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B, podendo ser aplicado junto com outras vacinas do calendário oficial. Crianças vacinadas pela primeira vez devem receber duas doses, com intervalo de 30 dias.
Até 1º de dezembro, a Secretaria de Saúde aplicou 382.928 doses da vacina contra a gripe. A campanha teve início em 7 de abril e contou com ações fora das unidades básicas, como vacinação em shoppings, terminais de ônibus, supermercados, no Aeroporto de Viracopos, além do 17º Fórum de Profissões de Campinas. Também foram realizados um Dia D no início da campanha e a oferta da vacina durante a Campanha de Multivacinação, em outubro.