Uma denúncia de crime ambiental levou os guardas municipais de Campo Limpo Paulista a descobrirem um aterro ilegal sobre um riacho, em uma área particular no distrito do Botujuru, onde o proprietário pretendia formar um lago. No local, os agentes também flagraram um lenhador contratado por ele, retirando várias árvores, entre elas duas nativas da espécie pau-jacaré. Como não havia autorização dos órgãos competentes, o proprietário foi detido, assim como o operador de máquina e o lenhador. Todos responderão por crimes ambientais.
Com base na denúncia, a corporação enviou os GMs Nalin e Almeida ao local. Foi apurado pelos guardas que o proprietário contratou um operador de máquina para realizar serviços de terraplanagem, sem o devido licenciamento ambiental. Além disso, foi identificado que o proprietário também contratou um lenhador para a supressão de árvores.
No local, foi verificado que a área possui um riacho, presença de espécies nativas, vegetação gramínea em estágio inicial e uma plantação de eucaliptos. Sem autorização, foi realizada uma ampla movimentação de terra para a construção ou reforma de um platô, além de um aterro sobre o curso d'água, com o objetivo de formar um lago.
Durante a supressão vegetal, o lenhador retirou 11 exemplares de eucalipto e duas árvores nativas da espécie pau-jacaré, todas sem a devida autorização dos órgãos ambientais competentes.
Diante das irregularidades, foi acionada a Polícia Técnico-Científica, e os três foram conduzidos à Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado.
O setor de fiscalização da Prefeitura também foi acionado e embargou a obra.