A CPI “Maria Luiza” da Câmara de Jundiaí se reuniu nesta terça-feira (18) para dar continuidade às investigações sobre possível falha ou omissão de serviços públicos na morte de uma criança de um ano e três meses, ocorrida em setembro no Hospital Universitário, com indícios de maus-tratos. Na reunião, vereadores analisaram respostas enviadas por órgãos e entidades relacionadas ao caso. O cronograma será mantido, com início das diligências da Comissão de Comunicação e da Comissão de Diligência e Provas. As visitas a instituições começam na próxima semana para coleta de informações. A relatora, vereadora Mariana Janeiro, afirmou que respostas substanciais recebidas nos últimos 15 dias ajudaram no avanço dos trabalhos. O presidente Romildo Antonio destacou que a CPI segue dentro do prazo e deve intensificar as diligências.
Lei Antifacção
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (19), que o Senado deve analisar o Projeto de Lei Antifacção com diálogo e responsabilidade. Ele criticou, nas redes sociais, as mudanças feitas pela Câmara no texto original do governo, alegando que elas enfraquecem o enfrentamento ao crime organizado. Lula defendeu que o país precisa de instrumentos realmente eficazes contra facções. Segundo o presidente, cabe ao Senado preservar o espírito inicial da proposta. “É importante que prevaleçam o diálogo e a responsabilidade”, escreveu.
Prisão próxima
A publicação do acórdão que rejeitou os primeiros recursos de Jair Bolsonaro no caso da trama golpista abre caminho para que Alexandre de Moraes, do STF, determine o início do cumprimento da pena já na próxima semana. Advogados ouvidos pela Folha afirmam que, pelos prazos e instrumentos restantes à defesa, o cenário favorece um avanço rápido do processo. A avaliação leva em conta a velocidade com que Moraes tem conduzido o caso e a jurisprudência consolidada do STF sobre embargos de declaração e embargos infringentes.
Polêmica
Cotado por Jair Bolsonaro para disputar o Senado em 2026, o vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), acusa o governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes de explorarem politicamente a crise da cracolândia. Em entrevista à Folha, ele afirma atuar para eliminar a concentração de usuários no centro e diz que houve desvio de recursos destinados a dependentes químicos na gestão Nunes, antes de assumir a vice-prefeitura. Também classificou como “grande enganação” a declaração de Tarcísio de que a desocupação da favela do Moinho foi decisiva no combate ao fluxo. Em nota, prefeitura e governo estadual afirmaram trabalhar de forma conjunta.
Revitalização do Centro
Nesta sexta-feira (21), a Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento das Políticas de Desenvolvimento Econômico e Revitalização da Região Central se reúne, mais uma vez, com integrantes da Prefeitura, para tratar da revitalização da região. Na pauta, a prestação de contas das ações realizadas, coleta de lixo e o manejo com as pessoas em situação de vulnerabilidade social. O encontro acontece a partir das 18h, na rua Senador Fonseca, 801.