As quase 3 mil garrafas de bebidas destiladas, falsificadas, apreendidos em um galpão na Vila Rami, em Jundiaí, nesta terça-feira (18), por policiais da 1ª DIG-Deic, de Campinas, foram transportadas para a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), para avaliação e emissão de laudo de falsificação - uma pré avaliação já foi realizada e o teste apontou inautenticidade.
Agora, de acordo com o delegado Marcel Fehr, "agora a gente pede para o juiz a destruição desse material de forma ecológica, inclusive das garrafas, que serão incineradas. A própria Abrabe tem toda a estrutura necessária para esse trabalho, de forma que esse material não volte para a circulação", comentou Fehr, que tem como assistente o delegado Luiz Fernando Dias de Oliveira.
No campo das investigações, Fehr disse que, além do galpão em Jundiaí, outro local foi alvo de busca e apreensão no mesmo dia, em uma cidade na região de Campinas. Porém, as informações sobre este local ainda não sigilosas, para não atrapalhar as investigações.
O CASO
Investigações que já ocorriam há alguns meses, em Campinas, sobre falsificação de bebidas e contaminação por metanol, trouxeram a DIG-Deic até a este galpão, em Jundiaí, na terça-feira, onde durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram encontradas e apreendidas 2.955 garras de bebidas, falsificadas. A adulteração foi constatada por uma empresa especializada, acionada pela polícia.
De acordo com o delegado, o primeiro passo foi descobrir o local de armazenamento e impedir que o produto chegasse consumidor final. Agora, a polícia mira o responsável pelo galpão e pela mercadoria. "Estamos checando informações sobre esse material ter sido comprado de uma fábrica em outro lugar, para ficar armazenado em Jundiaí e depois ser distribuído para a região inteira. Precisamos identificar a pessoa responsável por essa compra e armazenamento, para depois descobrir para quem ele vendia, se para adegas, mercados ou outros estabelecimentos. Mas primeiro precisamos identificar o responsável" comentou Marcel Fehr.

O Fehr disse que agora é preciso descobrir quem é o dono das bebidas falsificadas