O número de casos descartados de intoxicação por metanol em São Paulo passou de 189 para 246 nesta segunda-feira (13). A redução é resultado do trabalho da avaliação clínica e investigação epidemiológica, em conjunto com a análise laboratorial de confirmação ou descarte de casos.
A checagem vai desde a coleta das amostras em unidades de saúde até a análise no Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof) da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto e no CIATox da Unicamp.
O balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) desta tarde informa que foram descartados 57 novos casos — essa é a última atualização desde sexta-feira (10). Ao todo, o estado contabiliza 28 casos confirmados, além dos 100 em investigação.
O Governo de São Paulo mantém um gabinete de crise ativo para coordenar as ações da administração estadual no enfrentamento à crise do metanol.
As amostras de sangue de pacientes com suspeita de intoxicação são enviadas ao laboratório da USP em Ribeirão Preto, onde passam por um teste chamado cromatografia em fase gasosa. Esse método identifica se há metanol ou etanol no sangue, urina ou tecidos, com alta precisão e em cerca de uma hora. O material é colocado em frascos lacrados e aquecidos; o vapor liberado é analisado por um equipamento que mostra, em gráficos, quais substâncias estão presentes e em que quantidade.
Fiscalizações no interior
No fim de semana, o Procon-SP realizou visitas de orientações em mais de mil bares e restaurantes de todo o estado para reforçar cuidados em 92 cidades diferentes.