OCUPAÇÃO

Mais da metade que trabalha por conta em Jundiaí está informal

Por Redação |
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Max LaRochelle / Unsplash
O levantamento sobre ocupação do Censo 2022 do IBGE foi divulgado na última semana
O levantamento sobre ocupação do Censo 2022 do IBGE foi divulgado na última semana

Em Jundiaí, mais da metade (52,12%) das pessoas que trabalham por conta não têm CNPJ. Sem se registrarem – nem como microempreendedores individuais (MEIs) –, ficam na informalidade. Este dado faz parte do levantamento feito pelo Censo 2022 e foi divulgado nesta última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O Censo 2022 mostra ainda que empregadores também trabalham por conta, mas costumam ser pessoas físicas, são 8.155 no município, dos quais 7.476 têm CNPJ (91,67%).

Na distribuição da população ocupada na ocasião do levantamento de dados do Censo 2022, Jundiaí tinha 220.445 pessoas desenvolvendo alguma ocupação, cerca de 49,7% dos habitantes em 2022 (443.221). Desse total, 62,26% (137.626) trabalhava para o setor privado, ou seja, para uma empresa; 7,8% (17.247) da população estava empregada no setor público; 23,69% (52.357) trabalhava por conta; 3,69% (8.155) era empregador; 1,65% (3.642) executava trabaho doméstico; 0,39% (871) trabalhava para empresa estatal; e 0,25% (547) era militar.

Em relação ao registro, 89,34% que trabalha para o setor privado têm carteira assinada e 10,66% não têm. No setor público, são 73,22% com registro em carteira e 26,78% sem. Por outro lado, a maioria de quem desenvolve trabalho doméstico não tem registro em carteira (68,04%), apenas 31,96% têm.

Entre os trabalhadores formais, o salário médio em Jundiaí em 2022 era de 3,3 salários mínimos, que, na época, era de R$ 1.212 (R$ 3.999,6). No entanto, o rendimento domiciliar mensal per capita era de R$ 2.774,36 em média. Esse valor é 69% maior que o nacional, de R$ 1.638,06, e 32% maior que o estadual, de R$ 2.093,44, como mostra o levantamento.

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