EM JUNDIAÍ

Geração de emprego perde força em junho, mas 1º semestre vai bem

Por Redação |
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Divulgação / Prefeitura de Jundiaí
O emprego formal no município teve o pior resultado do ano até o momento em junho, mas o semestre garantiu números positivos
O emprego formal no município teve o pior resultado do ano até o momento em junho, mas o semestre garantiu números positivos

Embora positivo, o mês de junho teve desaceleração na geração de emprego formal em Jundiaí. Foram criados 193 postos de trabalho com carteira assinada, com ganho nos setores de Serviços (209), Comércio (184) e Agropecuária (4) e perdas nos setores de Construção (-72) e Indústria (-132). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em todos os meses do primeiro semestre, Jundiaí teve saldo positivo de empregos. Ao todo, a primeira metade do ano teve 4.232 vagas criadas na cidade. Mais da metade foi no setor de Serviços (2.694), seguido pela Indústria (808), Comércio (448), Construção (283) e Agropecuária, que soma saldo negativo no período (-1). Com as vagas que o município ganhou neste início de ano, o saldo de pessoas empregadas com carteira assinada na cidade chegou a 188.235, uma alta de 17,5% em relação a 2020, quando o ano jundiaiense terminou com 160.191 pessoas em emprego formal na cidade.

1° semestre regional

Na Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), o município que mais ganhou vagas de emprego formais no primeiro semestre foi Jundiaí (4.232), mas quando analisados os acréscimos de postos de trabalho ao saldo total de pessoas trabalhando com carteira assinada, o destaque é de Jarinu, que no primeiro semestre teve aumento de 6,8% na população com trabalho formal. Em seguida, aparece Louveira, que teve acréscimo de 6,6% na força de trabalho com carteira assinada.

No mesmo período, janeiro a junho, o município com pior desempenho na RMJ foi Campo Limpo Paulista, que chegou ao meio do ano com saldo negativo, perdeu 19 vagas de emprego formal no primeiro semestre. A perda se dá principalmente em vagas formais no comércio da cidade.

  • Cabreúva: 1.002 empregos gerados; saldo cresceu 4,8% no semestre e chegou a 21.805
  • Campo Limpo Paulista: 19 empregos perdidos; saldo diminuiu 0,16% no semestre e chegou a 11.770
  • Itupeva: 122 empregos gerados; saldo cresceu 0,36% no semestre e chegou a 33.686
  • Jarinu: 713 empregos gerados; saldo cresceu 6,8% no semestre e chegou a 11.167
  • Jundiaí: 4.232 empregos gerados; saldo cresceu 2,3% no semestre e chegou a 188.235
  • Louveira: 1.173 empregos gerados; saldo cresceu 6,6% no semestre e chegou a 18.797 
  • Várzea Paulista: 576 empregos gerados; saldo cresceu 2,9% no semestre e chegou a 19.986

Bons resultados

Em São Paulo, o mês de junho teve registro de 40.089 novos postos formais de emprego. No primeiro semestre, o Estado de São Paulo abriu 349 mil postos com carteira assinada. Como comparação, em todo o ano de 2024, o estado paulista gerou 455.252 novos postos de trabalho com carteira assinada. Assim como em Jundiaí, o destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com saldo de 23.013 vagas. Na sequência aparecem os setores de Comércio (9.109), Agropecuária (6.378), Construção (947) e Indústria (642).

Já no país, o Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada criados nos seis primeiros meses de 2025. São 1.222.591 vagas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Só no mês de junho, foram 166.621 postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões.

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