Em um mês, enquanto o preço da gasolina e do etanol baixaram simbolicamente em Jundiaí, o diesel teve aumento. Também há diferença considerável de preço entre os postos da cidade, de até 13% em um mesmo combustível.
De acordo com levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre os dias 29 de junho e 5 de julho, o preço médio do etanol em Jundiaí foi de R$ 3,98 o litro, da gasolina comum foi de R$ 5,95 e do diesel S10 foi de R$ 5,97. Já na semana entre 27 de julho e 2 de agosto, os preços médios foram de R$ 3,96 para o etanol, R$ 5,94 para a gasolina e R$ 6,02 no diesel S10.
Os demais combustíveis, também acompanharam a variação. A gasolina adivitada, por exemplo, teve preço médio saindo de R$ 6,20 para R$ 6,19 no mesmo período. Já o diesel comum, por sua vez, também subiu, de R$ 5,84 para R$ 5,93 na média.
Quando considerado o período de um ano, todos os preços médios subiram. Entre 28 de julho de 3 de agosto de 2024, as cotações médias em Jundiaí eram as seguintes: R$ 3,90 etanol; R$ 5,78 gasolina; R$ 5,93 gasolina aditivada; R$ 5,88 diesel; e R$ 6,05 diesel S10.
Quando considerados os preços entre os postos da cidade na última semana, a economia ou o gasto extra no bolso do consumidor pode chegar a quase R$ 40 por tanque. Entre os dias 27 de julho e 2 de agosto deste ano, o etanol foi encontrado em Jundiaí por preços de R$ 3,69 a R$ 4,19 o litro. A variação é de 13,5%. Em um veículo com tanque de 55 litros, a diferença chega a R$ 27,5 por tanque. Já a gasolina comum é encontrada de de R$ 5,49 a R$ 6,19, variação de 12,7%. Em um tanque de 55 litros também, a diferença é de R$ 38,5.
Quanto ao diesel S10, considerando o uso em caminhão e um tanque de 200 litros, com preço de R$ 5,69 a R$ 6,29 na cidade no mesmo período, o combustível varia 10,5%. O abastecimento pode representar economia ou gasto extra de R$ 120 por tanque a depender de onde o caminhão é levado.
O preço do gás vai cair?
Na sexta-feira (1º), a Petrobras anunciou redução do preço do gás natural em 14% para distribuidoras. Essa redução vai impactar o gás natural veicular (GNV) e o gás natural encanado, não tendo relação com o gás liquefeito de petróleo (GLP), que é o gás de botijão.
Na semana de 27 de julho a 2 de agosto, o preço do GNV aferido em Jundiaí foi de R$ 4,69 o m³. Na diferença de um mês, o preço médio estava em R$ 4,74 na semana de 29 de junho a 5 de julho deste ano. Já em um ano, o preço registrado foi de R$ 4,49 entre 28 de julho e 3 de agosto de 2024.
Quanto ao GLP, o gás de cozinha, o preço subiu, mas "o buraco é mais embaixo". Desde novembro do ano passado, a Petrobras passou a reduzir a quantidade de gás normalmente vendida a cada grupo e instituiu leilões para que todas as concorrentes pudessem adquirir a diferença cortada, o que faz com que os preços tenham variação considerável, geralmente, para cima.
No ano passado, entre julho e agosto, o botijão de gás comum, de 13 kg, era encontrado de R$ 92,99 a R$ 115 em Jundiaí, segundo levantamento da ANP. Na média, o preço era de R$ 107,29. Já neste ano, na última semana, os preços íam de de R$ 105,99 a R$ 125, média de R$ 113,85.
