ESTUDO E BEM-ESTAR

Incubação de startups de saúde como auxílio em pesquisas

Por SIMONE DE OLIVEIRA | JORNAL DE JUNDIAÍ
| Tempo de leitura: 2 min
DIVULGAÇÃO/FMJ
Os escolhidos desta incubação inédita terão acesso à biblioteca e bases científicas, permitindo-lhes pesquisar os avanços recentes na área de tecnológica
Os escolhidos desta incubação inédita terão acesso à biblioteca e bases científicas, permitindo-lhes pesquisar os avanços recentes na área de tecnológica

Com a abertura de edital para a seleção de startups na área de saúde, dentro da Seleção de Startups para Participação no Programa de Inovação em Saúde, a Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) pretende dar acesso a professores qualificados e especializados na área em que a tecnologia será empregada, proporcionando orientação técnica e científica de alto nível.

Os escolhidos desta incubação inédita terão acesso à biblioteca e bases científicas, permitindo-lhes pesquisar os avanços recentes na área de desenvolvimento da tecnologia. Também é favorecido o acesso a laboratórios e ambientes de prática que a universidade atua, essenciais para a validação científica de hipóteses relacionadas ao produto ou solução desenvolvida.

Segundo explica o responsável pela área de saúde do Núcleo de Inovação Tecnológico (NIT), Vinícius Querência, os escolhidos terão acesso a conexões com outros atores do ecossistema de inovação, tratando a inovação de forma colaborativa com outras universidades e institutos de pesquisa, o que é fundamental para expandir redes de contato e oportunidades.

“A incubação em uma universidade serve como um cartão de visitas, facilitando o networking e a participação em programas de fomento à inovação e ao empreendedorismo. Esses elementos combinados criam um ambiente propício para o crescimento e sucesso das startups incubadas, alavancando suas capacidades de inovação e inserção no mercado”, diz Querência ao lembrar que a unidade já foca em parcerias de pesquisa com algumas empresas, em especial para validação de equipamentos para diagnósticos e tratamentos.

Atualmente, a FMJ realiza pesquisas em parceria com empresas em áreas inovadoras e novas tecnologias aplicadas à saúde humana. São projetos na área de hematologia, com estudos sobre o sangue e marcadores de doenças visando melhorar diagnósticos. “Em tecnologias assistivas, testamos dispositivos e sistemas de empresas parceiras que auxiliam pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo maior autonomia e qualidade de vida. Também estamos desenvolvendo Inteligência Artificial para auxílio no agendamento e na triagem de pacientes, otimizando o atendimento em serviços de saúde”, diz o diretor.

A organização do processo de incubação é conduzida pela equipe do Centro de Inovação em Saúde (CIS) da FMJ e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da FMJ, sob a direção do Prof. Dr. Antônio César Galhardi. As startups incubadas terão a oportunidade de interagir diretamente com docentes e pesquisadores da FMJ. Além disso, poderão acessar outras entidades do ecossistema de inovação e empresas parceiras do NIT ampliando suas redes de colaboração e suporte tecnológico.

O processo de incubação de startups na FMJ não gera renda diretamente para a universidade, mas haverá benefícios internos e externos, desde o interesse dos alunos para a área de tecnologia, até o contato com profissionais da área de saúde. “Os projetos de pesquisa em parceria com empresas proporcionam aos estudantes o contato com profissionais de áreas complementares, como engenharia, biomedicina e computação, agregando conhecimentos interdisciplinares. Essa abordagem interdisciplinar permite que as disciplinas dialoguem e se complementem, gerando novos conceitos e promovendo a troca de experiências e cooperação entre áreas do conhecimento.”

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