A febre do momento no setor da confeitaria é, sem sombra de dúvidas, o morango do amor. À primeira vista um doce simples, feito com morango, brigadeiro branco e uma casquinha, a mesma utilizada para a maçã do amor, mas neste caso viralizou nas redes sociais tornando-se a sensação do momento.
Sensação para uns, terror para outros, principalmente aqueles que não acertaram o ponto, principalmente da calda, o morango já é a sensação do momento. Quem consegue preparar sem erros está rindo à toa e fazendo deste momento um negócio lucrativo. Com preço unitário a partir de R$ 17, o doce já tem mudado a rotina, inclusive das lojas especializadas e supermercados.
Para Thiara Verena Santos Prado os pedidos dos clientes foram tantos que resolveram arriscar. São pelo menos 30 doces por dia sem mudar a rotina da confeitaria. “A procura vem de todo tipo de público e as redes sociais ajudam. Sempre quando há novidades, as pessoas querem experimentar e se os profissionais aproveitam, ganham dinheiro. Estou esperando a próxima moda”, diz satisfeita apesar de driblar o aumento nos preços dos produtos.

Thiara Prado confeccionam pelo menos 30 doces por dia sem mudar a rotina da confeitaria
Lucro garantido
Mais que moda, o morango do amor tem sido considerado o ganha pão de muitas pessoas. Apesar de o fenômeno ter estourando em menos 15 dias, já é uma realidade no orçamento. Aos 31 anos, a confeiteira Jéssica Menezes do Nascimento, com clientela garantida para seus brigadeiros e cones de chocolate, viu nos morangos uma fonte de renda importante. Em três dias foram 120 doces vendidos.
“Resolvi fazer o morango do amor porque eu vi que estava no hype da internet. Poderia ser assim uma oportunidade para gerar renda. Tive que fazer vários testes antes de chegar ao ponto ideal e perfeito para este tipo de doce. Me arrisquei e gostei do lucro”, comenta Jessica que ganhou R$ 1,5 mil em três dias.

A confeiteira Jéssica Menezes do Nascimento viu nos morangos uma fonte de renda importante
O confeiteiro Leandro Cinelli resolveu colocar o morango no cardápio da loja de doces. Os pedidos dos clientes fizeram com que mudasse a rotina. Confessa que não tinha feito nada parecido, mas depois de alguns testes acertou a receita e não parou mais.
“Só nos dois primeiros dias que comecei a oferecer o doce. Vendi 100 unidades o que me rendeu R$ 1mil. Tive que fazer um estoque porque alguns ingredientes começaram a faltar, mas decidimos não aumentar o preço.”

“Só nos dois primeiros dias que comecei a oferecer o doce. Vendi 100 unidades o que me rendeu R$ 1mil", diz Leandro Cinelli