A circulação intensa de vírus respiratórios tem pressionado hospitais da região, com aumento expressivo nas internações. Em Jundiaí, o Hospital São Vicente registra 327 pacientes internados, sendo 46 por síndrome gripal. No Hospital Universitário (HU), a taxa de ocupação chegou a 67% na UTI pediátrica e 83% na ala de pediatria geral.

Em Jundiaí, a cobertura vacinal contra a gripe ainda está abaixo do ideal. De acordo com a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), foram aplicadas 115.713 doses da vacina contra a Influenza, o que representa 45,52% de cobertura entre o público-alvo definido pelo Ministério da Saúde.

A meta estabelecida é de 90%. Entre os grupos prioritários, a cobertura também é considerada baixa: 52,51% entre idosos a partir de 60 anos; 29,14% nas crianças de seis meses a menores de seis anos; e apenas 20,98% entre as gestantes. As autoridades reforçam a importância da imunização como principal medida de proteção contra formas graves da doença.

Em Itupeva, dos 50 leitos disponíveis no Hospital Municipal Nossa Senhora Aparecida, 28 estavam ocupados. Embora a cidade não esteja em situação crítica, o alerta se mantém diante da possibilidade de aumento na demanda.

Várzea Paulista apresenta um cenário mais estável. A média de atendimentos diários caiu de 700 para cerca de 550 a 600 pacientes. Até o momento, o município não registrou óbitos por Influenza em 2025, nem internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A taxa de ocupação dos leitos está em 40%. Em 2024, no mesmo período, foram contabilizados dois óbitos.

Campo Limpo Paulista também mantém a situação sob controle. Não há superlotação nas unidades de saúde, e o Hospital de Clínicas contabiliza 16 internações por doenças respiratórias o equivalente a 41% do total.