AGRAVAMENTO

Jundiaí tem mais uma morte suspeita para a dengue

Por Redação |
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Divulgação / Prefeitura de Jundiaí
Na cidade, a distribuição de casos confirmados neste ano é bastante heterogênea entre os bairros e regiões e tem seu ápice no Novo Horizonte
Na cidade, a distribuição de casos confirmados neste ano é bastante heterogênea entre os bairros e regiões e tem seu ápice no Novo Horizonte

De acordo com boletim publicado hoje (25) pela Prefeitura de Jundiaí, o município tem 4.222 casos confirmados de dengue, uma morte causada pela doença e outras quatro em análise laboratorial para confirmação da causa. A morte por dengue aconteceu em 18 de março e foi confirmada em Jundiaí no dia 2 de abril. Desde então, quando a cidade tinha 1.897 casos, há óbitos que aguardam confirmação para a dengue como causa.

Dos 4.222 casos de dengue em Jundiaí neste ano, um quarto está no Novo Horizonte, que abrange também os loteamentos Residencial Jundiaí e Almerinda Chaves. Embora seja o bairro mais populoso de Jundiaí, com 23.004 habitantes, segundo o Censo 2022 do IBGE, tem 1.126 casos, ou seja, um a cada 20,4 habitantes. Ainda entre os bairros com mais casos, o segundo em distribuição é o Ivoturucaia, que tem 5.983 habitantes e 124 casos de dengue, um para cada 48,2 pessoas residentes no local.

Em terceiro, vem outro bairro do Oeste da cidade, o Tulipas, que tem 14.167 pessoas e 195 infectados pela dengue, um caso a cada 72,6. Ainda com casos acima da média da cidade, o São Camilo tem 11.818 habitantes e 128 diagnósticos, um a cada 92,3, e o Alvorada tem 19.192 residentes e 193 casos, um a cada 99,4. A média de Jundiaí, que tem 443.221 habitantes, é de um caso de dengue a cada 104,9 pessoas.

Na distribuição por bairros, com divisão do Novo Horizonte (Novo Horizonte, Residencial Jundiaí e Almerinda Chaves), ainda assim a região ocupa os três primeiros lugares no ranking da cidade. Com Residencial Jundiaí (461), Novo Horizonte (440) e Almerinda Chaves (225), seguidos por Tulipas, Alvorada e Jardim do Lago, que tem 146 casos, mas com 18.888 habitantes, tem um caso a cada 129,3 residentes. Em seguida, aparecem o São Camilo e o Ivoturucaia.

Para prevenir a dengue, é necessário evitar o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, que depende de água parada para se reproduzir. Com isso, é preciso se atentar a objetos que possam ser o criadouro do mosquito, tanto dentro quanto fora de casa, e evitar as condições favoráveis ao Aedes aegypti.

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