
O Governo de São Paulo investiu R$ 79,4 milhões para fortalecer a rede de assistência social em todo o estado. A iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) apoiou a criação de 32 serviços regionais em cerca de 150 municípios. Para a Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), foram destinados R$ 743 mil, sendo R$ 472 mil para unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e acolhimento institucional e R$ 271 para estrutura da Vigilância Socioassistencial.
Segundo a Seds, dos R$ 472.456,67 destinados à RMJ para Cras, Creas e para os serviços de acolhimento institucional, que atendem crianças, adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência, foram contemplados os municípios de Cabreúva (R$ 28,9 mil), Campo Limpo Paulista (R$ 52,5), Itupeva (R$ 52,5), Jarinu (R$ 28,9), Jundiaí (R$ 128,4), Louveira (R$ 52,5) e Várzea Paulista (R$ 128,4).
Já o aporte de R$ 271,4, destinado ao fortalecimento da estrutura da Vigilância Socioassistencial nos municípios, visando aprimorar a capacidade local de diagnóstico territorial, análise de dados, planejamento e monitoramento de serviços, os municípios contemplados na RMJ foram Campo Limpo Paulista (R$ 54,2), Itupeva (R$ 54,2), Jundiaí (R$ 54,2), Louveira (R$ 54,2) e Várzea Paulista (R$ 54,2).
Destinações
No estado, o investimento em iniciativas inclui acolhimento para jovens e adultos com deficiência e mulheres vítimas de violência, entre outras frentes de atuação. “A estratégia representa um esforço institucional contínuo para fortalecer a rede de assistência social no estado de São Paulo, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços que precisam”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém.
Os recursos são repassados por meio do Fundo Estadual de Assistência Social (Feas), incentivando os municípios a se organizarem em redes regionais e a implantarem novos equipamentos sociais. Para isso, a Seds criou o Índice de Demanda de Necessidade de Serviços, que avaliou os 645 municípios do estado, identificando as regiões com maior necessidade e potencial de impacto.
Boa parte dos recursos foi destinada à criação de Residências Inclusivas, voltadas ao acolhimento de jovens e adultos com deficiência que não têm condições de se manter sozinhos — uma das principais demandas identificadas pela assistência social.
A definição das prioridades segue critérios técnicos, a partir do Índice de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, e não se limita apenas a demandas judiciais.
Os investimentos foram feitos da seguinte forma:
R$ 25,7 milhões para expansão de serviços como Residências Inclusivas, acolhimentos para mulheres vítimas de violência, ILPIs e Repúblicas Jovem;
R$ 9,9 milhões voltados à estruturação da Vigilância Socioassistencial;
R$ 8,8 milhões para qualificação de equipes técnicas;
R$ 5,8 milhões para implantação de novos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
Além disso, o Estado liberou R$ 29 milhões adicionais, com base em deliberação do Conselho Estadual de Assistência Social (Conseas).
R$ 10,4 milhões para Proteção Social Básica;
R$ 7,5 milhões para Proteção Social Especial de Média Complexidade;
R$ 10,9 milhões para Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
A iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo alia aporte financeiro e apoio técnico, garantindo que os municípios tenham as condições necessárias para implementar os serviços. Eles têm até 2026 para implantar os novos equipamentos.