
Uma decisão judicial anulou o pregão da Prefeitura de Piracicaba que visava contratar uma empresa para o descarte de resíduos dos ecopontos, expondo um problema de falta de conclusão da gestão anterior. Em resposta, a administração atual planeja um chamamento público para empresas com aterros sanitários no município, interessadas em receber gratuitamente RCC e madeira, enquanto garante a limpeza semanal e a destinação licenciada do material coletado.
Veja também:
A tentativa da Prefeitura de Piracicaba de desafogar os ecopontos do município sofreu um revés com a anulação, pela Justiça, do pregão que buscava contratar uma empresa para a coleta e a destinação adequada dos resíduos. A decisão judicial frustra, ao menos por ora, a expectativa de uma solução definitiva para o problema do acúmulo de materiais como entulho (RCC) e madeira nos ecopontos da cidade.
Segundo a Prefeitura, "a gestão anterior não concluiu a contratação de empresa para coleta e destino correto em aterro credenciado dos resíduos dos ecopontos do município".
Diante desse cenário, a atual administração municipal informou que adotará uma nova estratégia para lidar com a situação. "Dessa forma, a atual administração fará um chamamento público para as empresas que possuem aterro sanitário dentro do município, que se interessem por RCC e madeira, e que possam receber o material sem custo nenhum ao município", comunicou a prefeitura.
Apesar do impasse com o pregão, a Prefeitura assegura que os ecopontos não estão à deriva. "Além disso, cabe ressaltar que os ecopontos passam por limpeza toda semana e todo o material recolhido é destinado a locais licenciados", frisou a administração municipal.
Essa medida paliativa visa garantir a continuidade do serviço à população enquanto a nova solução, através do chamamento público, é implementada. A expectativa é que essa alternativa emergencial possa otimizar o fluxo de resíduos nos ecopontos e evitar transtornos para os munícipes.