
Morreu na manhã desta terça-feira (18) o ex-jogador e ex-técnico de basquete, Wlamir Marques, um dos maiores ídolos nacionais da modalidade, aos 87 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Magiore, na capital paulista, e a causa da morte não foi divulgada.
Wlamir Marques, também conhecido como "Diabo Loiro", foi um dos maiores nomes do basquete brasileiro e atuou em todas as posições dentro de quadra. Ele foi bicampeão mundial com a seleção, em 1959 e 1963, além de vice-campeão em 1954 e 1970. O ídolo também carrega duas medalhas olímpicas com a "Amarelinha", nas edições de Roma (1960) e Tóquio (1964), ambas de bronze e três medalhas no Pan-Americano.
Como jogador, Wlamir jogou pelo Corinthians, que homenageou o atleta com o nome do ginásio desde 2016, e também teve passagens por Tumiaru, de Santos (SP), XV de Piracicaba, e Tênis Clube de Campinas.
HISTÓRIA EM JUNDIAÍ
Wlamir também carrega uma história como treinador de basquete e, inclusive, teve passagem por Jundiaí entre 1967 e 1968, onde foi inspiração para grandes jogadores, como Marcel Souza, um dos grandes nomes da seleção brasileira nas décadas de 1980 e 1990 e do basquete de Jundiaí.
Wlamir foi um dos primeiros técnicos de basquete de Marcel. O "Diabo Loiro" jogava no Corinthians e, ao mesmo tempo, comandava o time adulto de Jundiaí. "Nesse time de Jundiaí, havia alguns jogadores que eram do Corinthians. Eles me viram bater bola lá e me levaram para jogar no Corinthians, onde tive a oportunidade de ser treinado pelo Wlamir. Dava para ver que ele era um jogador fora de série”, declarou Marcel, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil.
Além de treinar a equipe jundiaiense, Wlamir também foi técnico dos times masculinos do Palmeiras, Hebraica e Pinheiros e femininos do XV de Piracicaba, Corinthians e São Caetano.