PREOCUPANTE

Em uma semana, Jundiaí registrou 159 casos de dengue

Por Redação | Prefeitura de Jundiaí
| Tempo de leitura: 3 min
Divulgação / Prefeitura de Jundiaí
A colaboração da população é fundamental para a eliminação dos criadouros
A colaboração da população é fundamental para a eliminação dos criadouros

Em uma semana, Jundiaí registrou 159 novos casos de dengue, chegando a 504 no município neste ano até o momento, de acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (7). No dia 28, eram 345 casos confirmados. Há ainda 230 pessoas que foram testadas e aguardam resultado de exame para diagnóstico ou descarte da suspeita. Dos casos registrados, 469 são autóctones, contraídos no município, e 35 são importados, quando a pessoa é infectada em outra cidade. Não há na cidade notificações de mortes suspeitas para a doença.

As regiões com mais casos são Novo Horizonte (160), Medeiros (71), Anhangabaú (22) e Jardim Tamoio (21). Mas é importante que a população de toda a cidade esteja atenta e ativa no combate ao mosquito Aedes aegypti, o transmissor da doença.

Todos atentos

Na luta contra o Aedes aegypti, a Prefeitura de Jundiaí chama a atenção, também, de quem mora ou trabalha em andares altos. É mito que o mosquito não consegue chegar nos pavimentos superiores dos prédios e fazer vítimas.

A gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (Visam) de Jundiaí, biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, explica que, embora o raio de voo do inseto seja de 1 km sem se alimentar e de 250 metros alimentado, ele pode “pegar carona”, ou seja, fazer a dispersão passiva, utilizando o elevador e a escada ou se prendendo em roupas e objetos. Em outros casos, ele ainda chega como ovo (sem água) ou na fase aquática – larvas e pupas – em recipientes como vasos, pneus, entre outros.

“Muitas pessoas acreditam que estão protegidas da dengue por morarem em apartamentos. Mas, além das áreas térreas que podem ter criadouros do mosquito, como pratos de plantas, grelhas e ralos, ele pode se deslocar para as áreas mais altas e se proliferar”, ressalta.

A biomédica ainda observa que, diferentemente dos bairros horizontalizados, em que as casas têm certa distância, nos condomínios tudo é muito perto, o que pode favorecer a transmissão para mais pessoas.

“A fêmea vive próxima das pessoas, por precisar se alimentar de sangue. É fundamental, portanto, que toda a população adote as medidas preventivas para evitar os criadouros do mosquito. Somente com atitude proativa, conseguiremos conter os casos. A dengue é uma doença que pode se agravar e levar ao óbito”, acrescenta.

Cenário

As medidas para bloquear a doença seguem intensificadas em todas as regiões. Juntamente com as vistorias nos imóveis para a verificação de possíveis criadouros do mosquito, orientação aos moradores, ações de vigilância epidemiológica, mutirões para o recolhimento de inservíveis e trabalhos educativos e campanhas preventivas na mídia.

O município também segue com a oferta da vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. O imunizante é aplicado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família, de segunda a sexta-feira. O horário deve ser consultado em cada equipamento de saúde.

Rede de Atendimento

A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) orienta que pacientes com sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito procurem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família.

Já pessoas com sinais de alerta para gravidade, tais como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, náuseas e alteração de consciência, devem buscar os Pronto Atendimentos (PAs) ou a UPA Nova Horizonte.

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