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Jundiaienses se destacam em vestibulares da Unesp e USP

Por Redação |
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Arquivo pessoal
Juliana e Pedro Henrique comemoram aprovação na universidade após intensa rotina de estudos
Juliana e Pedro Henrique comemoram aprovação na universidade após intensa rotina de estudos

A aprovação em Medicina na Universidade Estadual Paulista (Unesp) para Pedro Henrique de Moraes Oliveira, de 18 anos, foi uma conquista construída com dedicação. O jovem garantiu a primeira colocação no curso após uma intensa rotina de estudos de até 12 horas por dia. Já Juliana Prado Chene, foi aprovada em terceiro lugar no curso de Turismo na Universidade de São Paulo (USP), conciliando trabalho e estudos, aos 26 anos.

Essa foi a segunda tentativa de Pedro Henrique. No ano anterior, ele chegou perto da aprovação em uma universidade pública e decidiu tentar novamente. "Passei em particulares, mas fiquei muito próximo de entrar em uma pública, por isso decidi tentar mais um ano", explicou.

Juliana teve uma rotina diferenciada, equilibrando trabalho, estudos e rotina da casa. "Eu trabalho no período da manhã, então chegava do trabalho e estudava, em média, de três a quatro horas por dia, sempre focando mais nas matérias que eu tinha mais facilidade. Para a primeira fase, priorizei português, história, geografia e biologia. Já na segunda fase, foquei mais em redação e matérias específicas. Nos fins de semana, quando estava de folga, conseguia estudar um pouco mais, cerca de seis horas", contou.

Para aumentar suas chances, Pedro Henrique focou na resolução de provas anteriores da primeira e segunda fase do vestibular. O esforço foi recompensado quando viu seu nome na lista de aprovados. "Foi uma surpresa por ser o primeiro colocado, o que eu não esperava, mas também um alívio porque a Unesp era praticamente minha última chance", conta.

Juliana também comemorou, destacando as diferenças entre sua preparação atual e a primeira vez que prestou vestibular. “Em 2016, entrei na USP para Nutrição, mas não me identifiquei e saí. Na época, eu só estudava, sem precisar conciliar com trabalho e outras responsabilidades. Foi desafiador, mas ao ver meu nome na primeira lista, e em uma colocação boa, tive a sensação de dever cumprido e muita alegria", afirmou.

Embora Medicina não tenha sido um sonho desde a infância, Pedro Henrique percebeu ao longo do tempo seu interesse pelo corpo humano e o desejo de impactar a sociedade. "Queria ter uma profissão que promovesse alguma mudança no mundo", disse.

Agora, Pedro Henrique se prepara para os desafios da universidade e já pensa no futuro. Apesar de ter interesse inicial em ortopedia, ele está aberto a novas possibilidades. "Acho que só vou ter certeza quando entrar em contato com as diferentes especializações dentro da faculdade." Ele também conta que os próximos passos são se tornar o melhor médico que conseguir.

A Juliana conta que sua próxima meta é conseguir um emprego na área. "Quem sabe trabalhar como guia turística aqui no Brasil ou até fora do país." O objetivo dela é poder conhecer novos lugares e culturas através da profissão.

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