A nova turnê do espetáculo “Tião, Meu Glorioso Café” tem a penúltima apresentação em 2024 em Jundiaí. O monólogo autobiográfico é uma criação do escritor, ator e professor de teatro Arthur Acosta Baldin e tem sessão única marcada para o sábado, dia 2 de novembro, feriado de Finados, às 20h, no Ballet Teatro Oficina, na Vila Torres Neves. A entrada é gratuita.
O projeto “Tião, Meu Glorioso Café” foi viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura do Governo Federal. Antes de Jundiaí, a peça já passou por Pirassununga, Campinas, Ribeirão Preto e Campos do Jordão. A turnê 2024 termina em Santos no próximo dia 17 de novembro.
Uma das novidades da temporada é a exposição interativa sobre a temática central da peça, com abertura às 19h, também no Ballet Teatro Oficina, local onde acontece o espetáculo. A proposta do ator é acompanhar o público durante a visita à mostra, proporcionando momentos repletos de interação e diversão antes do início de sua apresentação.
Durante a visita a Jundiaí, o ator Arthur Baldin participa de uma atividade extra na sexta-feira (1), às 10h, na Escola Estadual “Profª Ana Pinto Duarte Paes”, na Ponte São João. A programação, contrapartida do projeto, conta com uma roda de conversa com a presença dos alunos, onde serão expostos dados relevantes sobre a temática da pessoa com deficiência (PCD) no Brasil.
O objetivo é fazer com que o público reflita em formas de incluir a pessoa com deficiência em ambientes profissionais e pense em políticas públicas efetivas de inclusão.
CONHEÇA ‘TIÃO, MEU GLORIOSO CAFÉ’
Arthur Baldin leva ao palco toda a experiência de absorver os limites impostos pela deficiência de forma sensível e humana através da arte. Em “Tião, Meu Glorioso Café”, o escritor e ator compartilha com o público toda a vivência e desafios que lhe foram impostos a partir do diagnóstico de anoxia – ausência de oxigenação no cérebro –, no pós-parto, o que resultou em um leve déficit em sua coordenação motora.
Nascido em uma família que adora tomar café, Arthur Baldin usou a relação íntima com a bebida para criar “Tião”, personagem em que se inspira para demonstrar que as deficiências podem ser superadas com criatividade, empenho e bom humor.
“Tião, Meu Glorioso Café”, que tem a direção de Nando Bolognesi, surgiu como ferramenta para despertar a atenção das pessoas com deficiência (PCDs), independente de qual seja, sobre realidades, pontos de vista e que há caminhos para o que muitos acham impossível. Arthur Baldin expõe no teatro os obstáculos dolorosos e até mesmo tristes vividos por ele de uma maneira simples, objetiva e com a leveza da comédia.
Trata-se de um espetáculo que pode ser visto com graciosidade, sem perder sua profundidade e que busca abrir os olhos da sociedade sobre a presença de uma minoria escondida formada por pessoas com deficiência. “Tião, Meu Glorioso Café” tem 40 minutos de duração e classificação livre. A peça conta acessibilidade para surdos (Libras), programa impresso em Braile e audiodescrição para pessoas com deficiência visual.